As empresas de transmissão de energia elétrica de todo o país terão que se adequar ao Protocolo de Avaliação dos Sistemas de Proteção da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. A determinação está na portaria 576, do Ministério de Minas e Energia, publicada nesta quinta-feira (1º) no Diário Oficial da União.
O país não enfrenta problemas de falta de energia elétrica e, mesmo com os reservatórios abaixo do nível adequado, as usinas térmicas estão conseguindo suprir a demanda do país. A avaliação é do diretor do Programa de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa.
A Companhia Energética de Brasília (CEB) estima que será necessário um investimento adicional de R$ 443 milhões para aumentar a segurança do sistema de energia na capital federal que nas últimas semanas teve problemas no abastecimento.
O ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que a proteção da linha de transmissão Colinas-Imperatriz, da Trasnmissora Aliança de Energia Elétrica Taesa, estava desativada.
Os 417 municípios baianos ficaram às escuras, no final da noite da última quinta-feira (25/10) por conta de um apagão, que atingiu, também, todos os outros estados do Nordeste e parte do Pará, Tocantins e do Distrito Federal. De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), responsável por administrar o Sistema Interligado Nacional, a falta de energia pode ter sido causada por um curto-circuito nos equipamentos de duas subestações fornecedoras.
Um apagão elétrico entre a noite desta quinta-feira (25) e as primeiras horas da madrugada de hoje (26), atingiu todas as cidades do Ceará, juntamente com os demais estados do Nordeste, além de parte da região Norte. Um incêndio em um equipamento entre as subestações de Colinas (TO) e Imperatriz (MA), na interligação entre os sistemas Norte-Nordeste e Sul-Sudeste, teria sido a causa do blecaute.
A Companhia Energética de Brasília (CEB) apresentou, nesta quinta-feira, uma estimativa de R$ 443 milhões para a implantação de um novo procedimento de segurança no sistema de distribuição de energia elétrica de Brasília. O orçamento, entretanto, ainda não foi definido.
Um apagão atingiu cerca de 80% do Distrito Federal nesta quinta-feira. Vários prédios públicos, como o Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto, Congresso Nacional e ministérios funcionavam com gerador. Os sinais de trânsito apagados também causaram engarrafamentos pelas ruas de Brasília e de cidades vizinhas. O metrô também parou de funcionar por conta do apagão.
Na noite desta quarta-feira (3), uma pane em um transformador de Furnas, em Foz do Iguaçu, no Paraná, provocou a interrupção no fornecimento de energia agora à noite em algumas regiões do país. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a pane gerou perda de carga na Usina de Itaipu, que enviou imediatamente um pedido de alívio para as distribuidoras de energia.
O setor de energia é por definição uma área indissociável do planejamento. Os projetos nesse setor são de longa maturação. Construir uma usina obrigatoriamente é algo a ser previsto anos antes; o calendário das obras obedece a estudos estratégicos de evolução da demanda. O planejamento é imperativo em se tratando do principal insumo da sociedade moderna. Sem a garantia deste, os demais perdem potência de uso.
Por Saul Leblon, na Carta Maior
A denúncia foi feita pelo deputado Wilson Lisboa, líder do PCdoB na Assembleia Legislativa do Amazonas.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reúne-se nesta quarta (28), às 17h30, no seu gabinete em Brasília, com os senadores Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) para apresentar o diagnóstico sobre a situação da distribuição de energia em Manaus feito pelo grupo de trabalho que investigou as causas dos apagões ocorridos na capital.