A Fundação Mauricio Grabois – FMG promove no dia 2 de maio o ato: "Garantir o Direito à Memória e à Verdade. Pelo direito da anistia aos camponeses do Araguaia", que marcará comemoração dos 39 anos do início da Guerrilha do Araguaia (12 de abril).
Em pronunciamento na sessão plenária desta quarta-feira (13/04), o deputado Lula Morais (PCdoB) lembrou os 39 anos da Guerrilha do Araguaia, movimento que ocorreu na região amazônica nos anos de 1960 e 1970. De acordo com o deputado, a data é propícia para recordar as causas do movimento e cobrar avanços na democracia brasileira.
Compartilhar informações e discutir os caminhos para o cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Brasil a investigar as operações do Exército para erradicar a Guerrilha do Araguaia. Estes são os principais objetivos do encontro – A sentença do caso Guerrilha do Araguaia na Corte Interamericana: perspectivas para o seu cumprimento, que acontece na próxima terça-feira (19/4), no auditório da Biblioteca Pública dos Barris, em Salvador, a partir das 18h30.
Em 12 de abril de 1972 começou um dos episódios mais violentos envolvendo a ditadura militar iniciada no Brasil em 1964. Foi nesta data, que o Exército chegou à região de Xambioá, no norte de Goiás, hoje Tocantins para sufocar a resistência armada a ditadura organizada pelo PCdoB.
A Associação dos Torturados da Guerrilha do Araguaia (ATGA) encaminhou carta aberta à deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), para solicitar apoio à luta da entidade contra “maldades dos Bolsonaros”. Desde março, Manuela ocupa a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.
Será lançado publicamente nesta sexta-feira (1º/4), na OAB do Rio de Janeiro, o manifesto Carta Aos Três Poderes — que exige do Estado brasileiro o cumprimento da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, da OEA, sobre a guerrilha do Araguaia. Segundo o texto do manifesto, até agora o Brasil não deu início ao cumprimento das medidas determinadas na sentença.
Convidado pela Associação dos ex-militares da Guerrilha do Araguaia, participei de uma reunião que contou com a presença de cerca de 70 integrantes da entidade. Na mesa dos trabalhos estava também Paulo Fonteles, representando o Grupo de Trabalho Tocantins (GTT) do Ministério da Defesa, grupo encarregado da busca dos restos mortais dos Guerrilheiros do Araguaia. Também estiveram presentes três militares da ativa, sem terem sido convidados.
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça anistiou 45 camponeses dos quais cinco já morreram. Só 12 receberam os recursos da anistia. Quatro chegaram a ter o dinheiro depositado em banco, que foi estornado após a liminar que suspendeu estas anistias.
por Aldo Arantes*
Como parte das comemorações do 8 de Março em Vitória, foram homenageadas as Camaradas Helenira Resende e Elza Monerat. O evento foi promovido pela Secretaria dos Movimentos Sociais e da Mulher do Comitê Municipal de Vitória.
O coronel Sebastião Curió quer, a todo custo, inviabilizar os trabalhos do Grupo Tocantins, que busca localizar corpos de militantes da Guerrilha do Araguaia que ainda estariam enterrados na região. Um de seus alvos é Valdim Pereira de Souza, ex-motorista do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Marabá e colaborador do Exército durante o regime militar (1964-1985).
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, criticou duramente a iniciativa do Ministério da Defesa de recorrer à Justiça Federal e pedir uma investigação para tentar localizar cinco desaparecidos políticos que supostamente podem estar vivos.
Estudos que buscam revelar um pouco mais da história de um dos fatos mais traumáticos da história recente da Amazônia são apresentados ao público na nova edição do "Destaque Amazônia", publicação do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).