Depois da aprovação do impeachment no Brasil, a ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, manifestou solidariedade a Dilma Rousseff. “A América do Sul é outra vez laboratório da direita mais extrema”, afirmou, em referência às experiências anteriores dos setores reacionários no poder, como foram as ditaduras militares dos anos 60 a 80 e os governos neoliberais dos anos 90.
No marco da jornada mundial para denunciar o processo de destituição de Dilma Rousseff impulsionado pela direita parlamentar brasileira, a cidade de Buenos Aires foi cenário de uma extensa jornada de luta na madrugada desta segunda-feira (30). Os argentinos passaram a noite em barracas, em vigília pela democracia no Brasil.
A cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. Se é negra, jovem e pobre tem mais possibilidades de sofrer uma agressão. Os estudos de Antropologia deram um título a estes dados: cultura de estupro.
Por Martin Granovsky*
A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, enviou uma mensagem ao também ex-presidente Lula, sobre o golpe no Brasil. Para ela, o julgamento político contra Dilma Rousseff significa “voltar ao passado de pobreza e mediocridade para as grandes maiorias em benefício do imenso poder econômico de poucos”.
A informação publicada no domingo passado pelo jornal argentino Página/12, com novos dados sobre as movimentações realizadas pelas empresas de Mauricio Macri em Bahamas e no Brasil, não foi desmentida. Após três dias, o presidente argentino e seus funcionários preferiram se calar.
Por Martín Granovsky, no Página/12
A causa contra Mauricio Macri por um suposto esquema de lavagem de ativos através das suas empresas offshore avançou mais um importante degrau. O promotor Federico Delgado tirou as primeiras conclusões sobre a empresa Fleg, a sociedade radicada em Bahamas cujas negociatas vem sendo reveladas pelas reportagens do Página/12 desde abril.
Por Martín Granovsky, para o Página/12
Um tribunal federal na cidade de Córdoba, na Argentina, condenou 28 militares aposentados à prisão perpétua nesta quinta-feira (25) por atuação nos centros clandestinos de tortura e detenção de La Perla, La Ribera e no Departamento de Informações da Polícia de Córdoba durante a última ditadura militar argentina (1976-1983).
Devido às medidas neoliberais de Maurício Macri, a Associação Mães da Praça de Maio retoma nesta sexta-feira (26) as tradicionais “marchas da resistência”. Estas manifestações costumam durar mais de 24 horas.
A Corte Suprema de Justiça da Argentina anulou nesta quinta-feira (18) o aumento das tarifas de gás para residências e determinou que, para estabelecer aumentos futuros às tarifas, será obrigatória a realização de audiências públicas. O reajuste era defendido pelo presidente Mauricio Macri.
A repressão e a perseguição política na Argentina de Maurício Macri toma proporções cada vez maiores. A líder indígena da comunidade Tupac Amaru, Milagro Sala, presa em 16 de janeiro deste ano, permanece atrás das grades sem julgamento. O grupo de padres “Opção pelos pobres”, informou nesta quarta-feira (17) que começará uma greve de fome, num acampamento na Praça de Maio, em Buenos Aires, em solidariedade à dirigente.
Por Mariana Serafini
As Mães da Praça de Maio, associação que reúne mães e familiares de desaparecidos da ditadura militar argentina (1976-1983), realizaram sua 2.000ª marcha semanal na praça de Buenos Aires que lhes dá nome.
“O espírito do Olimpismo toma conta do Rio”. Na realidade, não muito. Na última segunda-feira, 8 de agosto, durante a partida de tênis entre o argentino Juan Martín Del Potro e o português João Sousa não foi bem o que aconteceu. A partida rolava, mas dois torcedores foram expulsos após brigarem.
Por Guadalupe Carniel*