Evo Morales acaba de completar uma década como presidente da Bolívia. No dia 21, os bolivianos vão decidir em um referendo se aprovam o direito do líder indígena de disputar um quarto mandato, na eleição de 2019. Com a economia do país e seu ibope pessoal em alta, Morales tem razões para otimismo com o resultado das urnas. E mais ainda após a recente visita oficial a Dilma Rousseff. Por André Barrocal*, na Carta Capital
A campanha pelo “sim” para o referendo que acontece no próximo dia 21 deste mês para decidir se o presidente Evo Morales e seu vice, Álvaro García Linera, poderão se candidatar uma vez mais está crescendo a passos largos na Bolívia. Nesta quarta-feira (3) 55 renomados intelectuais, artistas, ex-presidentes e personalidades de diferentes países assinaram uma declaração para criar o Comitê Internacional pela Reeleição de Eveo Morales Ayma (Cirema).
O presidente Evo Morales informou neste domingo (31), que a Bolívia é o segundo país no mundo com maior presença feminina na política. Em primeiro lugar está Ruanda.
“Hoje, o mundo vê como aparece uma Bolívia em meio às luzes, entre os exemplos, entre as vitórias e em meio a um otimismo, e isso nos coloca num patamar muito importante, e é preciso saber aproveitar, no sentido coletivo do termo, que esta visibilidade da Bolívia nos sirva para alavancar um maior crescimento econômico, presença e liderança internacional, tudo isso voltado ao tema marítimo”. (Álvaro García Linera – vice-presidente da Bolívia)
Por Katu Arkonada*
A cidade de Santos, no litoral paulista, tem pouco mais de 400 mil habitantes. A comunidade boliviana em São Paulo tem entre 350 e 400 mil imigrantes atualmente. É como se fosse uma “Santos” boliviana inserida na capital. Eles chegam todos os dias com uma bagagem de sonhos, mas o principal deles é de voltar ao país de origem com estabilidade financeira.
Por Mariana Serafini
“Aos movimentos sociais de Argentina, Venezuela, Brasil: não podemos permitir que a direita e os capachos do imperialismo voltem a governar na América Latina. Se somos movimentos sociais, temos a obrigação de combater com mais informação e unidade”, disse o presidente boliviano, Evo Morales, em discurso na cúpula internacional, realizada em La Paz neste sábado (23), em comemoração aos 10 anos de seu governo no país.
Por Vanessa Martina Silva
O presidente da Bolívia, Evo Morales, participou nesta quinta-feira (21) de uma cerimônia ancestral indígena em agradecimento à Pachamama (Mãe Terra) pelos 10 anos de seu governo. O ato foi realizado em Tiahuanaco, no departamento de La Paz.
A ministra da Comunicação da Bolívia, Marianela Paco, denunciou nesta terça-feira (19) que os opositores ao governo de Evo Morales estão recebendo dinheiro e instruções dos Estados Unidos para fazer a campanha pelo “Não” no referendo que acontece no próximo dia 21. O povo boliviano vai votar para decidir se o atual presidente e seu vice, Álvaro García Linera, poderão se candidatar pela 4ª vez, em 2019.
O presidente Evo Morales afirmou na noite desta segunda-feira (18), em rede nacional de televisão, que a Bolívia está disposta a retomar as relações diplomáticas com os Estados Unidos, desde que o país norte-americano cumpra com as normas de respeito internacional.
O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, falou neste domingo (17) em rede nacional de TV sobre os êxitos do governo e do processo Revolucionário Democrático e Cultural desenvolvido no país nos últimos anos. Segundo ele, a integração dos povos indígenas à politica e a nacionalização dos hidrocarbonetos são duas grandes marcas deste período.
A campanha para o referendo que vai decidir se Evo Morales e Álvaro García Linera poderão se candidatar pela quarta vez na Bolívia está crescendo. A votação acontece no próximo dia 21 de fevereiro. Agora membros da Confederação Sindical de Comunidades Interculturais do país anunciaram que se somarão a quem defende o “sim”, pela continuidade do governo.
A revolução na Bolívia celebra este mês o 10.º aniversário em ambiente de campanha para o referendo de 21 de fevereiro sobre a proposta da emenda constitucional de reeleição por dois mandatos do presidente e vice-presidente.
Por Luís Carapinha, no Jornal Avante