O portal Brasil de Fato informa que o Grupo Nzinga de Capoeira Angola realiza, entre os dias 15 e 20 de novembro, a sétima edição do evento “Chamada de Mulher”, onde mulheres capoeiristas discutem aspectos de invisibilidade dos processos de dominação. A atividade pretende refletir sobre as questões de gênero dentro e fora do universo da capoeira e tem como tema Corpos em Jogo.
A partir da próxima terça-feira (20/10), a Casa de José de Alencar, equipamento cultural da Universidade Federal do Ceará, receberá o Projeto Capoeira e Cultura. O programa consiste em aulas, que acontecerão nas terças e quintas-feiras, das 16h às 18h, na área verde da Casa, a serem ministradas pelo Prof. Raposa, do grupo Capoeira Brasil.
Até domingo (23) acontece nas cidades do Rio de Janeiro e de Cachoeiras de Macacu (ambas em território fluminense) o Festival Internacional da Arte Capoeira. Segundo a organização, o evento vai divulgar a capoeira além do esporte, mas como forma de arte mostrando seu valor cultural. No festival os capoeiristas vão disputar o 10º título mundial nos Jogos Internacionais de Abadá-Capoeira.
Mestres de capoeira, alunos e entusiastas da prática veem com ceticismo os benefícios que a eventual regulamentação do profissional da capoeira pode trazer. Representantes de um movimento que já foi considerado crime e proibido no passado se mostram contrários a fórmulas que, segundo eles, podem institucionalizar e dividir a capoeira.
Dança, luta, símbolo de resistência e uma das manifestações culturais mais conhecidas no Brasil, a roda de capoeira recebeu nesta quarta-feira (26) o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
No boletim da Rádio Vermelho desta sexta-feira (21) confira o anúncio da Unesco que reconhece a capoeira como Patrimônio Cultural da Humanidade. O programa também destaca: mais de 17 milhões de negros superaram extrema pobreza no Brasil, UJS participa do lançamento da campanha “16 dias de Ativismo” e presidente da Venezuela aprova conjunto de leis anticorrupção e de segurança.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
Fortaleza sediará uma semana de intercâmbio cultural entre capoeiristas, mestres e sociedade através de diversas atividades. Acontece entre os dias 21 e 26 de julho, o Festival Viva Capoeira Viva. O evento é organizado pelo Formando Hebert, Grupo Capoeira Brasil, e alunos e promoverá uma semana de apresentações, debates, oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras.
De 15 a 18 de janeiro, Salvador sediará o IV Festival Internacional de Capoeiragem, promovido pelo grupo CTE Capoeiragem. O evento, a ser realizado no Forte da Capoeira – Santo Antônio, contará com a presença da elite mundial da capoeira. Educadores, estudantes, pesquisadores e adeptos da capoeira, vivenciarão e trocarão experiências por meio de palestras, cursos e turismo.
A região Sul da Bahia será mais uma vez sede do Capoeirando, evento que é considerado o maior encontro de capoeiristas do Brasil. O primeiro encontro desta edição acontece nesta segunda-feira (6/1), às 19h, no município de Itabuna, com uma roda de capoeira de mestres, contramestres e professores de vários estados, além de capoeiristas estrangeiros.
Música, cultura, história e esporte. A capoeira possui diversos atributos capazes de transformar a vida de diversos jovens que engrossam as estatísticas da violência em Fortaleza. Há muito tempo essa arte vem atuando no combate à violência e atuando como agente de conscientização da população frente a este problema.
Pensando em juntar a cultura, esporte e educação, o vereador do PCdoB, Evaldo Lima, apresentou o Projeto de Indicação 359/2013, que prevê a realização de oficinas de capoeira, a serem articuladas e planejadas conjuntamente pela Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria de Cultura de Fortaleza. “É uma iniciativa que busca reforçar a Capoeira como Patrimônio Histórico-Cultural”, explica.
Vicente Joaquim Ferreira Pastinha, conhecido como Mestre Pastinha, nasceu em 1889, em Salvador, aprendeu a lutar com um negro de nome Benedito, que, ao vê-lo apanhar de um garoto mais velho, resolveu ensinar-lhe os golpes, guardas e malícias da Angola. Mestre Pastinha começou a ensinar capoeira em 1910, depois de um período de oito anos na Marinha de Guerra do Brasil. Seu primeiro discípulo foi Raimundo Aberê, que, por sua vez, se tornou um exímio capoeirista, conhecido em toda a Bahia.