Se fosse uma pessoa, o Rio estaria bem representado por uma mulher de biquíni bronzeada. Um homem de terno e gravata, talvez pálido, por seu lado, faria uma boa síntese de São Paulo. É inegável que as duas cidades têm imagens distintas. Enquanto a primeira é lembrada pelas praias e pela beleza natural, a segunda está associada ao trabalho e à economia dinâmica.
Futebol e carnaval sempre andaram junto, mas, ao que se sabe, só em São Paulo essa ligação frutificou para criar um novo tipo de agremiação: a das escolas de samba de torcidas organizadas.
Trio elétrico, gente animada, muitas fantasias, samba no pé e descontração. Foi assim a festa pré-carnavalesca do Bloco da Cidade e Bloco Vermelhos da Cidade no domingo (27) na rua Sapucaí, no bairro Floresta, em Belo Horizonte, MG.
Por Graça Borges, de Belo Horizonte
Antes, durante e depois da maior festa popular do mundo, surgem os debates sobre o que é o evento e como deveria ser. Uma quantidade enorme de artigos é publicada em jornais e na internet trazendo polêmicas opiniões, que no geral, passam uma imagem ideia deturpada do que realmente ocorre nos seis dias de folia.
Por Geraldo Galindo *
No Carnaval, minhas calças eram brancas e meus sapatos de tênis. As camisas, sempre feias, variavam. Lembro-me de uma roxa, que desbotava.
Por Antônio Maria *
Se a nossa vida se compusesse de carnaval a carnaval com ligação de massas de serpentinas e água entre os anos, haveria sempre um carnaval em que ouvimos pela primeira vez Nelson Ferreira. É como se antes dele não houvesse carnaval. É como se esses dias de álcool, de sexo, de sonho de sexo, de música de estrondar nas ruas, de fantasias, de mulheres seminuas, de homens vestidos de mulheres, do ridículo enfim que todos perdoam, é como se esses dias loucos não existissem antes de Nelson.
Durante o período de legalidade do Partido Comunista do Brasil, entre 1945 e 1947, os comunistas tiveram intensa participação nas escolas de samba – para dançar e também para se aproximar do povo.
Por Valéria Guimarães*
Reconhecido em todo o mundo por sua criatividade, o Carnaval do Rio de Janeiro mistura a exuberância dos desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí e a irreverência dos blocos de rua. Em bairros como Copacabana, Leblon, Ipanema, Jardim Botânico, Laranjeiras e Santa Teresa, os blocos de rua convidam a população para uma festa espontânea, em que a fantasia depende da imaginação de cada um e o ingresso é a animação.
Estamos às vésperas de mais um carnaval e do grande desfile das Escolas de Samba no Anhembi, o sambódromo paulistano. A cidade de São Paulo conta hoje com quase cem entidades carnavalescas, entre blocos, escolas de samba e bandas. Desse total, 14 integram o Grupo de Elite – ou Grupo Especial, como é chamado.
Por Thobias da Vai-Vai*, especial para o Vermelho
A médica cubana Aleida Guevara March vai estar em Florianópolis prestigiando o desfile da escola de samba União da Ilha da Magia que, esse ano, vai levar à Passarela Nego Quirido o samba-enredo “Cuba Sim! Em nome da verdade”.
Por Alexandre Brandão, no blog Solidários
Em Alagoas, comerciantes apresentam máscaras para todos os gostos e bolsos para este carnaval. Pelas ruas de Maceió a festa já começou e as vendas parecem estar em alta. Para quem gosta de fazer a sua própria máscara, basta dar uma passadinha em uma das oficinas do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore. Reutilizando materiais, os oficineiros surpreendem com criações únicas e supercriativas do adereço mais famoso da festa popular.
Durante todo o Carnaval o Hemoce vai manter em Fortaleza postos de coleta recebendo doadores de sangue para manter o estoque que atende os hospitais da rede pública de saúde do Estado.
