Os Estados Unidos e a Alemanha concordaram nesta quinta-feira (4) em realizar intercâmbios entre especialistas nos próximos dias sobre as denúncias dos programas de espionagem americanos contra seus aliados europeus, segundo informações dadas pela Casa Branca.
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, disse nesta quinta-feira (4) compreender as preocupações do governo da Bolívia, que encaminhou queixa ao órgão depois que o avião presidencial foi proibido de sobrevoar quatro países da Europa.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, destacou nesta quinta-feira (4) que a agressão contra Evo Morales, que foi impedido de ingressar no espaço aéreo da Itália, França, Espanha e Portugal demonstra o nível de desespero dos Estados Unidos.
A reunião extraordinária marcada para esta quinta-feira (4) à tarde em Cochabamba, na Bolívia, para aprovar um ato de desagravo ao presidente Evo Morales, deve contar com a presença de sete presidentes, além dos representantes dos demais países, que integram a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O Brasil será representado pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Eduardo dos Santos.
O secretário executivo da Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), Rodolfo Sánz, qualificou como “arrogância imperialista” a ordem que os Estados Unidos deram para os países europeu para não permitirem o sobrevoo do avião de Evo Morales em seu espaço aéreo.
As revelações de Edward Snowden superam o que o governo dos Estados Unidos tem feito com seu próprio povo, supera o Pentágono, invadindo a privacidade do mundo inteiro, disse o fundador do Wikileaks, Julian Assange.
Depois de deixar a Rússia, o avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, realizou nesta terça-feira (2) um pouso de emergência na Áustria, quando a França, a Espanha e Portugal negaram permissão para sobrevoar os respectivos espaços aéreos devido a rumores de que o ex-agente da Agência Central de Inteligência (CIA) Edward Snowden estava a bordo. Morales retornava do Foro de Países Exportadores Gás.
O estadunidense Edward Snowden, ex-trabalhador terceirizado da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, pediu asilo político a 21 países – incluindo Rússia, Islândia, Equador, Cuba, Venezuela, Índia, China, Alemanha, França e Brasil.
O presidente da Rússia Vladimir Putin afirmou, nesta segunda-feira (1º/7), que seu país não entregará Edward Snowden, ex-funcionário da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), às autoridades norte-americanas.
No seu livro, “Propaganda”, publicado em 1928, Edward Bernays escreveu: “A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e das opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam este mecanismo que não se vê da sociedade constituem um governo invisível, o qual é o verdadeiro poder dominante no nosso país”.
Por John Pilger em Counterpunch
Que a administração de Hong Kong consultou a China sob que atitude tomar, no caso de Edward Snowden, e que a China tenha conversado com Moscou e com o Equador sobre o mesmo assunto, não há qualquer dúvida.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Diplomatas da Rússia, Cuba, Venezuela e Equador tratarão na segunda-feira (1º) sobre a situação do ex-analista americano da CIA Edward Snowden, que pediu asilo político para Quito, informou nesta sexta a câmara pública russa.