Na terça-feira (26) será realizada em São Paulo plenária nacional para reunir cerca de 600 dirigentes sindicais das principais entidades de trabalhadores do país. A iniciativa unifica as seis centrais de trabalhadores, que realizam a atividade contra os ataques aos direitos trabalhistas. O movimento pela eliminação de direitos ganhou força com o governo interino de Michel Temer, que, entre outras medidas, defende que a negociação coletiva vigore sobre a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
As centrais sindicais realizaram, nesta terça-feira (19), uma manifestação contra as altas taxas de juros. Tão importante quanto o combate aos juros elevadas é a unidade demonstrada pela CTB, CUT. Força Sindical, UGT, CGTB e Nova Central, no momento em que os direitos dos trabalhadores são ameaçados pelo governo interino de Michel Temer. Em sintonia com a gestão, um diretor da Fiesp chegou a falar em jornada de trabalho de 80 horas semanais, o que foi considerado pelas centrais como provocação.
Um manifestação unitária reunirá seis centrais sindicais brasileiras para protestar contra os juros altos. O ato que reunirá CTB, Força Sindical, CUT, CSB, UGT e Nova Central ocorre nesta terça-feira (19), às 10 horas, em frente à representação do Banco Central, na Avenida Paulista, ocasião em que o Copom (Comitê de Política Monetária) começa a definir a nova taxa Selic (taxa básica de juros).
Dirigentes das centaris sindicais reuniram-se nesta quarta-feira (13) para debater ações conjuntas contra os juros altos, o desemprego, a reforma da previdência e outros desmontes de direitos trabalhistas e sociais propostos pelo governo provisório de Miche Temer.
Seis centrais sindicais do país emitiram nota nesta sexta (8) para rechaçar as declarações do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. No texto, as entidades afirmam que “propor uma jornada de 80 horas semanais é uma provocação ao povo brasileiro”.
O projeto de lei (PL) em debate na Comissão especial destinada a estudar e apresentar proposta com relação ao custeio da atividade sindical foi o tema de debate durante reunião formal de todas as centrais, na tarde desta quarta-feira (29). Ainda que as centrais sinalizem consenso em torno do texto, há o receio de que manobras feitas no Congresso Nacional abram brechas para implementar iniciativas que retirem fontes de financiamento.
Os presidentes da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) rechaçaram, em nota divulgada nesta sexta-feira (17), declarações do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. O ministro, homem de confiança do presidente ilegítimo Temer, confirmou que o governo vai pressionar pela aprovação do projeto de terceirização. Para os sindicalistas, a terceirização precariza o trabalho e penaliza o trabalhador “de forma perversa”.
A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Bacen) de manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% foi criticada pelas centrais sindicais do país. Para os sindicalistas, a manutenção dos juros em patamar tão elevado só é boa para especuladores e contraria os interesses dos trabalhadores.
A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgaram nesta semana convocações para os atos desta sexta-feira (10). Entre as atividades do Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra o golpe acontecerão as greves de 24 horas dos Petroleiros e Bancários. A Intersindical também integra as mobilizações, organizadas pelas Frentes Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular,
Não importa a categoria profissional. É certo que todas sofrerão impacto, caso a proposta do Plano Temer de prevalência do negociado sobre o legislado seja levada a cabo. "Algumas mais que outras", afirma Marcos Verlaine, analista político, jornalista e assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
O governo tomou a iniciativa de colocar a questão da previdência social em debate com vistas a encaminhar uma nova proposta de reforma. A Câmara dos Deputados também atua para criar uma comissão para tratar do assunto. A sociedade e os trabalhadores estão, mais uma vez, diante de um debate e tratamento propositivo para o sistema de seguridade e previdência social.
Por Clemente Ganz Lúcio*, no Brasil Debate
Os prognósticos sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff ainda são incertos, mas aos trabalhadores o fundamental é saber, desde já, como conquistas e direitos serão tratados.
Por João Carlos Gonçalves (Juruna), especial para o Vermelho