Após o encontro com a presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (30), o presidente da CTB, Adílson Araújo, em entrevista ao Portal Vermelho, avaliou como positiva a instalação do fórum quadripartite.
Às vésperas do 1º de Maio, Dia do Trabalho, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu com lideranças das centrais sindicais, no Palácio do Planalto, para tratar reivindicações da classe trabalhadora. Como esperado, a terceirização foi pauta abordada pela presidenta no encontro. Dilma destacou a necessidade de regulamentar a terceirização, mas reafirmou que isso não pode representar a perda de direitos dos trabalhadores e impedir a perda de recursos da Previdência Social.
Por ocasião do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, a presidenta Dilma Rousseff recebe nesta quinta-feira (30), no Palácio do Planalto, lideranças das centrais sindicais da CTB, CUT e Intersindical.
Movimentos sociais e centrais sindicais lançaram nota de mobilização para a luta neste 1º de Maio. No documento, ressaltam o posicionamento do movimento sindical em relação as medidas recentes que restrigem os direitos dos trabalhadores, como o projeto de lei que libera a terceirização do trabalho. Além disso, reafirmam a defesa da Petrobras e do pré-sal, fazem "a defesa da democracia, contra o golpismo e a intolerância", aponta o manifesto.
Os presidentes das centrais foram recebidos em audiência pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta terça-feira (28). Segundo Adilson Araújo, da CTB, o encontro reafirmou a posição do movimento sindical contra o PL 4330 da terceirização, considerado uma violação aos direitos trabalhistas.
Os presidentes da CTB, Adilson Araújo; da CUT, Vagner Freitas; da Nova Central, José Calixto Ramos; e da UGT, Ricardo Patah; se encontram nesta quarta-feira (28), às 16 horas, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar do Projeto de Lei da terceirização.
Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (22), trabalhadores de diversas categorias promoveram atos, manifestações e protestos contra o Projeto de Lei 4330, que terá os seus destaques votados pela Câmara dos Deputados.
Nesta quarta-feira (22/04), o plenário da Câmara dos Deputados volta a apreciar o Projeto de Lei 4330, que trata sobre terceirizações irrestritas e impõe a maior perda de direitos dos trabalhadores de toda a história do Brasil. O PL regulamenta e amplia a terceirização para todas as atividades de uma empresa privada.
Nesta quarta-feira (22), as centrais sindicais intensificarão, em todo o país, a luta nas ruas e nas redes contra o PL 4330, que amplia a terceirização no Brasil. Em Brasília, mais uma vez, os parlamentares vão se reunir para analisar e votar os destaques do projeto.
Manifestação convocada pelas Centrais Sindicais contra a PL 4330 na Avenida Paulista, em frente a FIESP.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, avalia que o Dia Nacional de Paralisações contra a Terceirização, que acontece nesta quarta-feira (15) em todo o país, é um passo importante no fortalecimento da luta em defesa dos direitos trabalhistas e pela continuidade do ciclo mudancista.
Durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado sobre o Projeto de Lei 4.330/2004, que trata da terceirização, o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Antônio José de Barros Levenhagen, disse nesta segunda-feira (13) que é contrário a proposta aprovada pela Câmara dos Deputados.