Em plena pandemia, famílias estão pagando pela disparada da moeda norte-americana e por um governo que não prioriza a população.
Entidade apontou ainda que alimentos consumiram cerca de metade de um salário de R$ 1.045 no mês passado. Preços de leite, arroz e carne subiram.
Variação do dólar barateou exportações e inflacionou importações; pandemia reduziu demanda de alguns produtos, barateando-os e aumentou de outros; variações climáticas também afetaram alguns preços.
Em abril, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 101 horas e 44 minutos.
A 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional reúne em Brasília mais de dois mil representantes de todos os estados para discutir os avanços e os obstáculos para o país atingir um padrão adequado e saudável de alimentação, caminho para conquistar a soberania alimentar. A abertura do evento ocorreu a partir das 17 horas e contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff.
O preço dos alimentos considerados essenciais no dia a dia caíram em agosto, na comparação com julho, em 15 das 18 capitais onde é feita a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O preço da cesta básica caiu em 15 das 18 cidades pesquisadas em junho pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa mostra que as maiores quedas foram verificadas em Salvador (-8,05%), Rio de Janeiro (-6,71%) e Fortaleza (-5,49%). Nos últimos 12 meses, as 18 cidades acumulam alta, com destaque para Salvador, Campo Grande e Belém. Essas capitais registraram variações acima de 10%.
O Procon Fortaleza identificou uma diferença nos preços de alimentos em supermercados, que pode chegar a 115%. A batata inglesa é o grande vilão desse levantamento, que incluiu outros 30 produtos. Os comparativos estão na quarta pesquisa do ano com itens que compõem a cesta básica.
A terceira pesquisa do ano, realizada pelo Procon Fortaleza, com produtos que compõem a cesta básica identificou uma variação de preços do mesmo item que pode chegar a 163% no quilo da cebola. Os preços foram coletados nos dias 6 e 7 de abril em 10 supermercados da Capital. O conjunto de 31 produtos pesquisados pode variar de R$ 99,01 a R$ 122,90 entre o estabelecimento com menores preços e o mais caro.
A pesquisa mensal do Procon Fortaleza com produtos que compõem a cesta básica identificou uma variação de preços que pode chegar a 166%. Frutas e hortaliças apresentaram as maiores variações. A coleta dos preços toma como referência as mesmas marcas, escolhidas por serem ofertadas na maioria dos supermercados pesquisados.
Desde 1º de janeiro de 2015, o valor do salário mínimo passou a ser R$ 788,00, com reajuste de 8,84%. Segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), o aumento do R$ 64,00 no salário mínimo corresponde a R$ 38,4 bilhões em incremento de renda na economia e R$ 20,7 bilhões a mais em arrecadação tributária sobre o consumo no ano de 2014.
Informações publicadas, nesta sexta-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam a seca como principal vilão do avanço da inflação no Brasil em 2014. Esse avanço também impactou no valor acumulado da cesta básica em 2014, que aumentou em 17 das 18 capitais pesquisadas, segundo informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).