A coalizão para Aprovar Dignidade, formada pela Frente Ampla e pelo Partido Comunista, com o apoio de outras forças, conquistou uma vitória esmagadora que nenhuma pesquisa poderia prever
Lideranças políticas brasileiras comemoram o avanço da esquerda em toda a América Latina, apontando para as dificuldades e isolamento de Bolsonaro em 2022.
Gabriel Boric é eleito presidente do Chile, apesar de ficar em segundo no primeiro turno, em eleição polarizada com extrema-direita.
As três principais pesquisas mostram Boric como favorito, com uma maior ou menor distância em relação a Kast
Na reta final, os candidatos fazem as últimas atividades públicas e Gabriel Boric leva vantagem na disputa
“É preciso dizer claramente: o programa proposto por José Antonio Kast é fascista”, afirmou Daniel Urrutia Laubreaux
Marcado por traumas históricos, a violência política e a Ditadura Pinochet, o pleito é o primeiro com lideranças de setores considerados mais extremos e sem o protagonismo de Michelle Bachelet e/ou Sebastián Piñera
Denuncia José Péres Debelli, presidente da Associação Nacional dos Empregados Fiscais e dirigente nacional da CUT-Chile, demonstrando a que foi reduzido o país com a onda neoliberal
Pesquisa DataInfluye deu 47% por candidato aprovar Dignidade e 34% do candidato do Partido Republicano. Os números confirmam tendências demonstradas por outras pesquisas.
Secretário-geral da Central Unitária dos Trabalhadores (CUT-Chile), Eric Campos defende apoio a Gabriel Boric para recuperar direitos, gerar emprego e renda
40,4% dos eleitores declaram voto em Boric, enquanto Kast não passa de 24,5%
Nenhum dos dois candidatos que foram ao segundo turno formou grandes maiorias, mas a polarização do resultado põe em evidência o terremoto político que o Chile vive