Mapa político da América Latina pode transformar-se em 2022, com eleições na Colômbia e Brasil
A disputa política na América do Sul opõe as forças democráticas e progressistas à extrema direita, que tenta impedir os avanços que a região necessita.
A contundente vitória de Gabriel Boric, de apenas 35 anos, o mais jovem e o mais votado presidente eleito no Chile, terá impacto na eventual campanha eleitoral de Lula no Brasil enquanto a derrota de José Antonio Kast, aliado de Jair Bolsonaro, isola o presidente brasileiro na região, avaliam dois dos analistas internacionais
A coalizão para Aprovar Dignidade, formada pela Frente Ampla e pelo Partido Comunista, com o apoio de outras forças, conquistou uma vitória esmagadora que nenhuma pesquisa poderia prever
Lideranças políticas brasileiras comemoram o avanço da esquerda em toda a América Latina, apontando para as dificuldades e isolamento de Bolsonaro em 2022.
Gabriel Boric é eleito presidente do Chile, apesar de ficar em segundo no primeiro turno, em eleição polarizada com extrema-direita.
As três principais pesquisas mostram Boric como favorito, com uma maior ou menor distância em relação a Kast
Na reta final, os candidatos fazem as últimas atividades públicas e Gabriel Boric leva vantagem na disputa
“É preciso dizer claramente: o programa proposto por José Antonio Kast é fascista”, afirmou Daniel Urrutia Laubreaux
Marcado por traumas históricos, a violência política e a Ditadura Pinochet, o pleito é o primeiro com lideranças de setores considerados mais extremos e sem o protagonismo de Michelle Bachelet e/ou Sebastián Piñera
Denuncia José Péres Debelli, presidente da Associação Nacional dos Empregados Fiscais e dirigente nacional da CUT-Chile, demonstrando a que foi reduzido o país com a onda neoliberal
Pesquisa DataInfluye deu 47% por candidato aprovar Dignidade e 34% do candidato do Partido Republicano. Os números confirmam tendências demonstradas por outras pesquisas.