Após uma reunião entre parlamentares de zonas cafeeiras e ministros, a comissão de acompanhamento para a crise deste setor propôs destinar um ponto do imposto dos encargos financeiros, para amenizar a situação extrema dos cafeicultores.
“As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) persistirão na necessidade de uma saída política dialogada ao conflito social e armado na Colômbia”, afirmou nesta quinta-feira (28) um integrante da delegação guerrilheira nas conversas.
O governo da Colômbia e representantes do movimento de cafeeiros concordaram em instalar, nesta quinta-feira (28), uma “mesa de diálogo e concertação” em que se buscarão soluções às exigências dos cultivadores de café.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) expressaram sua solidariedade com a luta dos cafeicultores, produtores de cacau, vendedores ambulantes, trabalhadores do carvão e do transporte em defesa de seus direitos.
Cafeicultores colombianos de todo o país anunciaram que manterão nesta terça-feira (26) seus protestos, apesar dos distúrbios registrados com a repressão policial que lançou gases lacrimogêneos sobre a multidão em marcha.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, tentou nesta segunda-feira (25), sem resultados, deter a greve de milhares de cafeicultores,em todo o país, em protesto "pela nula atenção governamental às reiteradas reivindicações do setor, que geraram a greve".
Recentemente, foi apresentado na Colômbia o informe anual do ACNUDH (Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU). O tema veio em um momento importante para analisar a evolução de um país que, sob o ponto de vista dos direitos humanos, tem vivido e continua vivendo a situação mais crítica no continente.
Por Simone Bruno, para o Opera Mundi
Depois de reconhecer certos avanços no processo de paz e polemizar em torno de algumas tensões, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) e o governo desse país prosseguem neste sábado (23) seu quinto ciclo de conversas.
Ao completar, em 21 de fevereiro, 11 anos do reinício das operações militares em grande escala na Colômbia, depois do governo ter interrompido as conversas de paz daquele momento, a Prensa Latina transmite o seguinte artigo, coincidindo com a realização em Havana do quinto ciclo de conversas realizadas desde dezembro passado.
Por Luis Enrique González*
A decisão da Corte Internacional de Justiça, no final do ano passado, de que a Colômbia cedesse cerca de 100 mil quilômetros quadrados de mar à Nicarágua, não diminuiu a tensão na fronteira marítima entre os países. A Colômbia, que analisa recorrer à sentença, acaba de anunciar que reforçará o contingente militar na região da ilha de San Andrés.
Apesar da defesa do uso tradicional da folha de coca, a ONU, através de seu Programa de Desenvolvimento Alternativo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc), incentiva a transição para outros cultivos. Nesta quinta-feira (21), pequenos agricultores colombianos passam a exportar cacau, segundo a Agência Brasil.
Representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) e o governo colombiano prosseguem nesta terça-feira (19) com o ciclo de diálogos de paz, e as partes manifestaram-se sobre o tema do desenvolvimento agrário.