O líder da Costa do Marfim Laurent Gbagbo afirmou nesta terça-feira (5) que o Exército marfinense solicitou um cessar-fogo, mas desmentiu que estaria pronto "a se render", reiterando que considera ter vencido as eleições presidenciais de 2010.
Helicópteros da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci) dispararam nesta segunda-feira (4) em Abidjã contra o palácio presidencial e a residência do presidente Laurent Gbagbo, declarou à agência France Presse o porta-voz da força, Hamadoun Touré. Gbagbo é forçado pela "comunidade internacional" — Estados Unidos e seus satélites — a deixar a presidência, desde as últimas eleições no país.
O Conselho de Segurança da ONU inicia nesta segunda-feira (4) uma semana marcada por crises na Líbia e Costa do Marfim, além de promover um debate sobre a situação no Haiti dirigido pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou nesta sexta-feira ( 1º) ter recebido informações de que os dois grupos políticos que disputam o poder na Costa do Marfim são acusados de sérias violações de direitos humanos. Os confrontos têm se intensificado no país.
A principal cidade da Costa do Marfim, Abidjan, é palco de intensos combates entre forças leais ao presidente Laurent Gbagbo e simpatizantes de Alassane Ouattara, vencedor das eleições presidenciais de novembro, reconhecidas pela União Africana. Testemunhas relataram trocas de tiros intensas, na madrugada desta sexta-feira (1º), perto da residência de Gbagbo – que não é mais reconhecido como líder pela comunidade internacional.
A crise política desatada em novembro de 2010 na Costa do Marfim persiste, apesar da criação pela União Africana do grupo de cinco chefes de Estado, encarregado de obter uma solução pacífica para o problema.
Uma comissão da União Africana (UA) trabalhará na solução da crise na Costa do Marfim, onde Alassane Ouattara e Laurent Gbagbo se autoproclamaram presidentes depois das eleições de 28 de novembro.
O mediador da União Africana (UA) Raila Odinga deixará, nesta quarta-feira (19), a Costa do Marfim, sem ter conseguido resolver a crise gerada pelas eleições presidenciais no país, cuja vitória é reivindicada pelo presidente em fim de mandato Laurent Gbagbo e por seu adversário, Alassane Ouattara.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estuda a possibilidade de enviar mais 2 mil soldados para missão de paz na Costa do Marfim. Atualmente, 9 mil militares estrangeiros atuam no país em forças de paz.
A embaixadora dos EUA perante a ONU, Susan Rice, pediu nesta quinta-feira (6) que o organismo internacional endureça o regime de sanções sobre a Costa do Marfim, perante a recusa de Laurent Gbagbo de entregar o poder a Alassane Ouattara.
O proclamado presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, nega que exista risco de una guerra em seu país, embora persista a disputa política com seu rival, Laurent Gbagbo, que não aceita abandonar el poder.
Numa clara manifestação de intervencionismo na crise da Costado Marfim, os Estados Unidos anunciaram na terça-feira (4) que rejeitam um poder compartilhado para solucionar a crise no país africano. Philip Crowley, porta-voz da diplomacia americana, reiterou a posição doa EUA: o presidente Laurent Gbagbo, deve deixar o cargo.