Nesta terça-feira (5), em caráter consultivo e por maioria, o colegiado de líderes se manifestou a favor da instalação das cinco CPIs que estão na fila no Senado, mas que todas passem a funcionar após as eleições
“A CPI não pode convocar o presidente da República, mas eu tenho certeza que no curso da investigação nós chegaremos até ele”, diz o senador Randolfe Rodrigues
A ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, considerou “gravidade incontestável” Bolsonaro ter interferido na investigação da Polícia Federal sobre o ministro Milton Ribeiro
Responsável pelas mortes na pandemia e envolvido com corrupção. Se tivesse Deus no coração, lamentaria as mortes e a situação de fome do povo brasileiro.
Outra sinalização de Rodrigo Pacheco, que preocupa a oposição, é o uso do critério cronológico que pode anexar a CPI que pretende investigar corrupção no MEC a das Obras Inacabadas, apresentada pelos governistas para a barrar a primeira
Randolfe Rodrigues protocolou o pedido com assinaturas suficientes para a instalação do colegiado. Ele aguarda a leitura do documento em plenário na próxima quinta-feira (30) para que os blocos partidários indiquem os membros
Nos bastidores, Randolfe Rodrigues disse que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teria dado o “ok” para instalação. O líder da oposição espera dar entrada no documento nesta terça-feira (28)
Diante das denúncias envolvendo corrupção, “escolas fake” e tráfico de influência para a distribuição de recursos para a educação no país, cresce a pressão por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
A partir da coleta do número mínimo de assinaturas, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que é preciso ficar vigilante para que parlamentares não retirem suas assinaturas por causa da pressão feita pelo Palácio do Planalto