Em 20 de novembro, 15 dias depois do rompimento de uma barragem de mineração em Minas Gerais causar o maior desastre ambiental do país, um grupo de cerca de 30 pessoas realizou um protesto em Marabá, município do Pará onde moradores costumam se mobilizar contra ações de mineração executadas na região.
Os Presidentes das Comissões de Direitos Humanos do Congresso Nacional, outros 25 parlamentares, 67 entidades e dezenas de cidadãs e cidadãos brasileiros e estrangeiros assinaram manifesto contra a criminalização do Movimento sem Terra (MST).
O governador Beto Richa (PSDB) determinou nesta sexta (1º), em Londrina, que policiais prendessem dois estudantes que protestavam contra a corrupção em seu governo. As prisões ocorreram durante uma cerimônia de entrega de um terreno doado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) para a construção de um hospital na Zona Oeste da cidade.
Um governo ilegítimo que retira verbas fundamentais para o Ministério da Educação, exonera conselheiros, extingue secretarias e sinaliza que não cumprirá as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Nesse contexto de desmonte, diversos educadores ligados aos movimentos sociais ocuparam o MEC nesta quarta-feira (29) denunciando à sociedade o quanto de nocivo representa o pacote neoliberal de Temer ao Brasil. O MEC, como resposta, resolveu criminalizar a ação.
A prisão do geógrafo Valdir Misnerovicz, integrante do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), preso em Goiás há 16 dias, vem sendo repudiada por setores da igreja, parlamentares e movimento social. Denunciado como integrante de organização criminosa, Valdir divulgou nesta quinta-feira (16) carta à militância da entidade em que pede que o trabalho de base seja fortalecido. “A nossa melhor resposta para a burguesia, para o estado burguês e para o latifúndio é fazer lutas massivas”.
Sociedade civil condena criminalização dos movimentos sociais e exige a liberdade dos três primeiros presos políticos enquadrados na nova ordem legal
Lei antiterrorista decretada pela Câmara Federal e Senado acaba por ferir liberdade de expressão e de manifestação
Em entrevista concedida a Página do MST, o ex-ministro da Justiça, Educação e Relações Institucionais do governo Dilma Rousseff e ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirma que a "espionagem" dos movimentos de oposição sempre foi utilizada pelo poder político dominante, mas na democracia, ao ultrapassar a legalidade, representa um passaporte para a "exceção" e o autoritarismo, pois se torna instrumento de governabilidade.
Na terça-feira (7) o agricultor e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)Luiz Batista Borges teve negado o julgamento do habeas corpus pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Preso desde 14 de abril, Luiz é acusado de roubo, cárcere privado e de integrar organização criminosa, como foi enquadrado o MST pelo judiciário local. Gilvan Rodrigues, coordenador estadual, declara que as acusações são infundadas e que o judiciário julga com um viés político.
Por Railídia Carvalho
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) foi acusado de violento em editorial do jornal O Estadão nesta segunda-feira (6). O veículo, que é porta-voz do governo golpista de Temer, age para criminalizar os movimentos sociais, definidos no referido texto como “inimigos da democracia”. A campanha da mídia tradicional tornou-se uma licença para reprimir. E a tática da violência, prática comum em São Paulo, se fortalece pelo Brasil.
Por Railídia Carvalho
Uma comitiva de representantes de várias instituições esteve na manhã desta quinta-feira (2) no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em Goiânia, para tratar do caso dos militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que estão sendo vítimas de perseguição política no Estado. Uma das preocupações da comitiva é que a postura do Judiciário goiano possa abrir precedentes a novos casos de perseguição e prisão política no restante do país.