As ‘privatizações’ e a globalização voltam, para bater no lombo de quem as inventou.
Por Paul Craig Roberts, no Counterpunch
A reunião do G-20, na Coreia do Sul, se realizou no meio de um impasse monumental: os países mais importantes do mundo estão divididos diante da crise econômica global. Esta reunião ocorre num momento de crise internacional muito grave, que a mídia não está cobrindo com o destaque necessário.
Por Igor Fuser*
O trabalhador brasileiro foi o grande destaque na sessão solene, desta terça-feira (23), na Câmara, que homenageou os 80 anos de criação do Ministério do Trabalho e Emprego. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, fez menção a crise econômica de 2009 e como ela foi superada pelo Brasil tendo a visão trabalhista como protagonista da discussão. O deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) falou em nome do seu Partido, destacando que desde sua origem o PCdoB defende os trabalhadores.
"Hoje, Sócrates é já um cadáver político e muitos dos que estão calados apenas esperam que o desenvolvimento dos acontecimentos lhes diga o momento oportuno de reconhecer o óbito. O cadáver político está aí, a família que o enterre". A frase em epígrafe, escrita em fevereiro do ano passado, vinha ao arrepio das notícias e comentários da mídia de referência.
Por José Paulo Gascão, em odiario.info
Não se fala em outra coisa nas rodas econômicas: o Brasil está-se desindustrializando. Depois da crise deflagrada no ambiente financeiro e que assolou o mundo entre 2008 e 2009, a moda agora é entoar o discurso da indústria encolhendo por causa da invasão dos importados.
A França não está muito melhor do que a Irlanda, e Portugal também deve logo pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Os prognósticos são de Nouriel Roubini, professor da Universidade de Nova York que previu a crise financeira internacional. Em entrevista à rede americana CNBC, o economista afirmou que Grécia, Irlanda e Portugal acordaram primeiro para seus problemas de dívida soberana.
Submerso nos resultados de uma das piores crises do capitalismo, o governo irlandês, na tentativa de resolver a grave situação em que se encontra o seu país, mantém hoje (19) conversas com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na pauta, o receituário já conhecido: empréstimos a juros exorbitantes para sanar o sistema bancário e cortar direitos sociais penalizando trabalhadores e a sociedade em geral.
A raiz da crise atual situa-se na enorme polarização dos rendimentos que ocorreu na maioria dos países da OCDE. Uma das consequências de tal polarização, das mais importantes, é a diminuição da procura por parte das classes populares devido à queda da sua capacidade aquisitiva, juntamente com um comportamento especulativo dos rendimentos superiores, sobretudo dos rendimentos procedentes da propriedade, que criaram a crise financeira.
Por Vicenç Navarro, no Informação Alternativa
Os conservadores lançaram um ataque brutal às pessoas desempregadas para desviar as críticas dos verdadeiros parasitas: os ricos. O governo anunciou que os desempregados que solicitam auxílio deverão realizar trabalhos não remunerados.
Por Viv Smith*, em Socialist Worker
A estrutura do orçamento dos Estados Unidos e a lógica de sua política econômica, com Bush e Obama, é a de uma economia de guerra na qual o gasto militar exacerba o déficit fiscal, mas permite o funcionamento de um “equilíbrio do terror financeiro”, repassa imensos lucros ao complexo militar industrial e mantém uma chantagem global baseada na força militar.
Por Osvaldo Martinez*
O presidente chinês, Hu Jintao, disse neste domingo (14) que incertezas importantes permanecem sobre a recuperação econômica global e alertou que o protecionismo comercial "subiu notavelmente".
Na véspera da reunião de cúpula do G-20, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta (10) em Seul, na Coreia do Sul, que há reações negativas à decisão do governo dos Estados Unidos de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro na tentativa de conter a desvalorização da moeda norte-americana. Para Mantega, deve haver uma reforma no sistema financeiro mundial para que a economia não se baseie apenas no dólar.