Lima concentra a maior parte dos casos de coronavírus no país. A pandemia multiplicou a quantidade de excluídos, que se veem completamente desassistidos pelo governo de Martín Vizcarra.
A defesa da economia em prejuízo da vida feita por parcela da sociedade, basicamente empresários, incentivados pelo presidente Bolsonaro, ganha característica fúnebre com a indicação do novo ministro da Saúde que nos primeiros discursos já declarou que a compra de ventiladores seria desperdício, porque após a pandemia não teriam mais serventia (sic), e em outro, afirmando que os mais jovens teriam preferência nas UTIs em detrimento de idosos.
Se a atividade econômica deve ser conduzida pelo setor privado, como defende o atual governo, seria plausível esperar que o empresariado cumprisse algum papel, junto a este, para mitigar os efeitos da crise.
O governo Bolsonaro desde a sua posse implementou a política de desmonte do Estado, baseado na ideologia ultraliberal, implodindo todas as políticas públicas garantidoras da segurança do tecido social da Nação brasileira.
O novo pacote de ajuda aos bancos compromete recursos do orçamento público de forma desastrosa e gera dívida pública sem limite, tudo para engordar ainda mais o lucro dos bancos.
Excessiva dependência do banco público ao filtro de bancos privados pode afetar eficácia de sua ação
Depois do boicote público do presidente ao ministro, parlamentares de diferentes siglas saíram em defesa do chefe da pasta
Estamos dentro de um avião caindo com um piloto ensandecido estourando champanhe.
Com a pandemia ainda em espiral fora de controle, o melhor resultado econômico que alguém pode esperar é uma recessão mais profunda do que a que se seguiu à crise financeira de 2008. Mas, dada a resposta política instável até agora, as chances de um resultado muito pior estão aumentando a cada dia.
A ação do BNDES para ajudar no enfrentamento ao novo coronavírus pode e precisa ser mais ampla.
Não é admissível num quadro de dificuldades transferir trilhões do Tesouro para doar aos banqueiros, rentistas e especuladores. O caminho, mais do que nunca, é de consolidar uma amplíssima Frente Democrática.
Os partido defende a solidariedade ao povo “até às últimas consequências” e a busca “alternativas para que o país supere as graves ameaças” decorrentes da propagação da Covid 19. Para o PCdoB, Bolsonaro “semeia o ódio, quando a hora é de união, firmeza e serenidade”.