Convocados pelas centrais sindicais CTB, CUT, CGTB, Força, NCST e UGT, trabalhadoras e trabalhadores ocuparão o Congresso Nacional na próxima terça-feira. Eles querem pressionar os parlamentares a votarem um valor maior do que o proposto pelo governo, de R$545,00. As centrais defendem R$580,00.
Quando criado em 2001, o menor valor do Piso Regional do RS valia o equivalente a 1,28 salário mínimo nacional. Hoje, este valor representa apenas 1,07 salário mínimo, acumulando uma perda de 27,41%.
O pano de fundo da batalha política em curso sobre o novo valor do salário mínimo é a política econômica conservadora, na opinião do presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes. “É em nome dela que se nega o aumento real”, argumenta o sindicalista em entrevista concedida nesta quarta-feira (9) ao Vermelho.
A CTB do rio Grande do Sul iniciou, em 7/2, Seminário de Planejamento Estratégico Situacional da Direção Estadual e Coordenadores das Regionais da CTB do Rio Grande do Sul. A abertura contou com a participação dos deputados estaduais Heitor Schuch (PSB), que falou sobre a situação do Rio Grande do Sul diante do novo governo, e Raul Carrion (PCdoB), que discorreu sobre a eleição da presidenta Dilma e os atuais desafios da classe trabalhadora no país.
Recém empossado deputado federal pelo PCdoB-RS, Assis Melo concedeu entrevista ao Portal CTB e falou sobre a emenda modificativa que visa assegurar o reajuste de R$ 580 para o Salário Mínimo. “Tenho compromisso com os temas que vão de encontro aos interesses da classe trabalhadora, mas também da população de um modo geral”, explica o deputado.
Após 12 anos de domínio de uma só força política, o Sindicato dos Vigilantes do Estado do Ceará volta a ter disputa na eleição sindical. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Ceará lança chapa de oposição para concorrer à direção e apresenta propostas de melhorias para a categoria.
O deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que participará da reunião das centrais sindicais com o governo, nesta sexta-feira (4), no escritório da Presidência em São Paulo, disse que vai reafirmar posição pelo mínimo de R$580,00. No encontro, Assis defenderá os argumentos constantes das emendas de sua autoria à Medida Provisória do governo que trata do salário mínimo.
As centrais sindicais estão unidas na Bahia por um projeto de desenvolvimento nacional com valorização do trabalho. A decisão unitária é intensificar a pressão pelo aumento do salário mínimo para R$ 580, a correção da tabela do Imposto de Renda, o estabelecimento do piso regional, além de outras demandas da classe trabalhadora. As Centrais decidiram ainda pela continuidade das lutas na defesa de uma agenda positiva pela manutenção e ampliação das conquistas sociais e trabalhistas.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Ceará está buscando reforçar sua atuação. Depois de vencer uma eleição no mês de janeiro, a central compõe chapas de dois sindicatos para disputas em fevereiro.
Pelo menos 44% dos deputados que tomarão posse nesta terça-feira (1º) apoiam a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem a diminuição de salário — bandeira histórica do movimento sindical.
Nos últimos dias, por conta da disputa sobre valor do salário mínimo, a grande mídia tem investido em insuflar as críticas das centrais sindicais contra o governo Dilma. Porém, ainda que a pressão siga a cada dia mais intensa, o rompimento com o governo Dilma está longe de acontecer, como atesta Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), nesta declaração à TV Vermelho.
A unidade das Centrais Sindicais marcou o ato em defesa da valorização do salário mínimo nacional e pelo reajuste da tabela do Imposto de Renda. O ato público aconteceu nesta segunda-feira (24), em frente ao prédio da Receita Federal, o "Chocolatão", em Porto Alegre. Participaram CTB, Força Sindical, CGTB, UGT, NCST e CUT.