Os trabalhadores têm motivos para festejar neste 1º de Maio, mas é necessário ampliar as conquistas. A visão foi expressa na manhã deste domingo, por sindicalistas e políticos de esquerda, em um evento organizado pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), nos pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul.
A Praça Castro Alves, conhecida como a praça do povo, foi o palco da comemoração do 1º de Maio, neste domingo, no Centro de Salvador. Milhares de trabalhadores participaram do ato organizado conjuntamente por cinco centrais sindicais: CTB Bahia, Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB, que contou com a participação de dezenas de lideranças sindicais e políticas, além de atrações musicais e artísticas.
O deputado Assis Melo (PCdoB) disse neste domingo, em evento realizado em Caxias do Sul e que contou com a presença do vice-governador Beto Grill, que os trabalhadores têm razões para comemorar o dia 1º de maio, mas que é preciso avançar e ampliar as conquistas. Entre os avanços necessários, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias e região citou o fim do fator previdenciário e mudanças nas políticas de juros altos e da valorização do real frente ao dólar.
As comemorações do Dia do Trabalhador no Parlamento serão realizadas na próxima segunda-feira (2), o primeiro dia útil após o transcurso da data, neste domingo. O Senado agendou sessão especial às 11h para celebrar o 1º de maio. A solicitação para o evento é do senador Paulo Paim (PT-RS), que tem defende o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho como as principais bandeiras dos trabalhadores brasileiros.
O Ministério do Trabalho realiza nos dias 3 e 4 de maio (terça e quarta-feira) seminário em homenagem ao Dia Internacional do Trabalho, celebrado domingo – 1º de maio. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, participa da abertura do evento, que contará com palestras relacionadas ao mundo do trabalho. O evento acontece no auditório do Ministério, em Brasília, e será aberto ao público em geral.
Programação unificada tem apoio de sindicatos filiados à CTB, CGTB, Força Sindical, NCST e UGT.
A votação da proposta que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, de autoria do ex-deputado e hoje senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), pode acontecer no segundo semestre deste ano. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), na manhã desta quarta-feira (27), em resposta à reivindicação das centrais sindicais.
A cidade gaúcha de Caxias do Sul, com forte presença da atividade metalúrgica terá grandes shows no primeiro de maio promovido pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Muitas outras cidades também tem prevista ações semelhantes para o dia de hoje.
As centrais sindicais estão unidas na Bahia por um projeto de desenvolvimento nacional com valorização do trabalho. A decisão unitária é intensificar a pressão pelo aumento do salário mínimo para R$ 580, a correção da tabela do Imposto de Renda, o estabelecimento do piso regional, além de outras demandas da classe trabalhadora. As Centrais decidiram ainda pela continuidade das lutas na defesa de uma agenda positiva pela manutenção e ampliação das conquistas sociais e trabalhistas.
As Centrais Sindicais CGTB, CTB, Força Sindical, Nova Central e UGT iniciaram os preparativos para as comemorações do Dia do Trabalhador – 1o de maio. Em reunião na última sexta-feira (14), os dirigentes definiram que o local do ato será na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. A prefeitura já deu a autorização. Na reunião as lideranças sindicais também debateram a estrutura, arrecadação de recursos, organização e os possíveis temas do evento.
A redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o reajuste das aposentadorias e dos salários de várias categorias profissionais que estão aguardando votação na Câmara foram lembrados pelos parlamentares que discursaram na sessão solene realizada nesta terça-feira (4), em homenagem ao Dia do Trabalhador. Os deputados também destacaram os motivos de comemoração: política de valorização do salários mínimo, aumento de empregos formais e legalização das centrais sindicais.
Logo pela manhã ele foi à sede social do Sindicato dos Professores do Maranhão, onde foi recebido calorosamente por centenas de profissionais da educação. Em seguida visitou a sede social do Sindicato dos Metalúrgicos, sendo novamente recebido com manifestações de apoio.