As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta terça-feira (8) que nenhum processo de paz realizada no mundo terminou com a prisão para os construtores destas negociações, em resposta ao candidato presidencial do ex-presidente e líder da direita continental, Álvaro Uribe, Oscar Ivan Zuluaga, que pede prisão para os líderes da insurgência. As declarações foram dadas pelo guerrilheiro Andres Paris, em coletiva de imprensa em Havana, Cuba.
Vários congressistas colombianos se pronunciaram a favor de criar uma comissão da verdade, mecanismo que contribuiria à reconciliação neste país, afetado por mais de 50 anos de conflito armado.
Com relação ao mais recente comunicado do Secretariado Nacional das Farc-EP e aos fatos que o motivaram, expressaram-se um sem número de afirmações.
Por Timoleón Jiménez*, na Anncol
O Exército de Libertação Nacional (ELN) afirmou nesta sexta-feira (28) que a destituição do prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, pelo presidente Juan Manuel Santos, põe em perigo o processo de paz na Colômbia.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram que o governo de Juan Manuel Santos atenda as exigências que os trabalhadores rurais fizeram durante a Cúpula Nacional Agrária, Campesina, Étnica e Popular, realizada no último dia 15 de março. Ambas as partes reiniciaram nesta sexta-feira (21) o 23º ciclo de conversações sobre o fim do conflito.
Em comunicado divulgado no começo desta semana, a delegação de Paz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) denunciam que o governo colombiano, enquanto fala em pós-conflito, mantém altas cifras de gasto militar. “Está claro que o governo maneja um discurso duplo, com duas agendas diferentes para a condução dos destinos do país. Aparte da Agenda de paz de Havana, a agenda de guerra segue urdindo em conciliações obscuras com o governo dos Estados Unidos”.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) apresentaram novas propostas para resolver a questão das drogas ilícitas no país no marco das negociações dos Diálogos de Paz que sustentam em Havana, Cuba, junto com o governo colombiano.
A candidata da União Patriótica para as eleições presidenciais na Colômbia, Aida Avella, sofreu, nesta segunda-feira (24), um atentado quando se dirigia a Tame, no estado de Arauca. Junto com ela estava o candidato ao Senado da UP, Carlos Lozano. Em entrevista à TeleSUR, ele denunciou que os autores do atentado são os mesmos que fizeram escutas ilegais dos participantes dos Diálogos de Paz entre as Farc e o governo colombiano.
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) afirmaram nesta quarta-feira (05) em Havana que o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe é o responsável pelo caso de espionagem aos negociadores do governo nos diálogos de paz.
De acordo com uma denúncia da revista Semana nesta terça-feira (4), o Exército colombiano espionou membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) integrantes da comissão que realiza os Diálogos de Paz, com o governo do presidente Juan Manuel Santos em Havana, Cuba. Ativistas e militantes do país também foram espionados. Ao saber do conteúdo da denúncia, Santos pediu rigor na investigação para descobrir o intuito da medida.
Uma pesquisa do instituto Ipsos-Napoleón Franco mostrou que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, seria o candidato mais votado no primeiro turno das eleições presidenciais, mas a maior fatia do eleitorado permanece sendo aquela que rejeita todas as opções.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) propuseram nesta segunda-feira (2) ao governo colombiano um pacto de regularização da guerra interna, que fixe normas de conduta humanitária a ambas as partes enquanto se negocia a paz. Para a guerrilha, a demanda apresentada pelo vice-ministro de alcançar acordos mínimos humanitários é sensata e patriótica.