Documentos produzidos por mais de 200 órgãos de inteligência durante a ditadura militar (1964-1985) estão desaparecidos, de acordo com levantamento feito pelo Arquivo Nacional, que é responsável por recolher e organizar os papéis do período.
O governo decidiu enviar ao Arquivo Nacional todos os milhares de documentos produzidos pela ditadura militar (1964-1985) que, como mostra o vídeo abaixo, estavam retidos em ministérios, fora do alcance imediato do público.
O início do julgamento oral e público na Argentina, por crimes cometidos no Plano Condor marca o começo de algo que, segundo a jornalista e investigadora Stella Calloni, "vai ser grande".
Por Moisés Pérez Mok*, na Prensa Latina
Levantar histórias de jornalistas perseguidos pelo regime militar (1964-1988) no Estado será a principal atribuição da Comissão da Verdade dos Jornalistas do Ceará, empossada no último dia 27 de fevereiro. Composta por seis jornalistas sindicalizados indicados pela diretoria do Sindjorce, a comissão já realizou duas reuniões, a última ocorrida dia 2 de março, na sede do sindicato. Nestes encontros, estão sendo feitos o mapeamento de casos no Ceará e a definição da metodologia de trabalho.
Documentos secretos do gabinete dos ex-ministros das Relações Exteriores revelam que a ditadura brasileira (1964-1985) deu uma ajuda financeira de US$ 115 milhões à ditadura chilena do general Augusto Pinochet, que assumiu o poder após golpe de Estado no Chile, em 1973. O dinheiro foi enviado em três parcelas para aquisição de equipamentos militares.
A assessoria da Casa Civil da Presidência da República informou neste domingo (3) que o órgão decidiu enviar para o Arquivo Nacional, vinculado ao Ministério da Justiça, os documentos produzidos durante a ditadura militar (1964-1985) que estão em seu poder.
O Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Natal coordena a produção de um mapa político que incluirá os nomes e as funções dos agentes da repressão e das vitimas da ditadura civil-militar de 1964. A iniciativa integra o projeto RN/Nunca Mais e tem apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Por Dermi Azevedo, Carta Maior
É talvez um lamento, um choro, um desgosto, uma raiva, um grito parado no ar. Um desassossego, uma angústia que não desgruda do peito nunca. Vou explicar direitinho.
Por Alberto Villas*
O golpe militar de 1964 está prestes a completar meio século. Em março deste ano são 49 anos. Sua lembrança trágica e a denúncia das violências e arbitrariedades cometidas contra o povo, os democratas, progressistas e patriotas tem um marco no lançamento, neste 2 de março, em São Paulo, do documentário 1964, um golpe contra o Brasil.
O documentário "1964 – Um golpe contra o Brasil", de Alipio Freire, será lançado no próximo sábado, 2 de março, no Memorial da Resistência de São Paulo (Largo General Osório 66, próximo ao Metrô Luz).
A violência praticada pelo Estado e a discussão sobre os momentos de exceção nas leis democráticas e de suspensão dos direitos são os temas principais abordados em “Morro como um país – Cenas sobre a violência de Estado”. Desenvolvida pelo coletivo Kiwi Companhia de Teatro, a peça será apresentada a partir desta sexta-feira (1º), no Teatro Grande Otelo, em São Paulo.
A Comissão da Memória, Justiça e Verdade dos Jornalistas Brasileiros fez acordo na última segunda-feira (25) para auxiliar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade.