O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) respondeu artigo publicado na edição desta semana da Revista Veja, onde é acusado de ter “minhoca na cabeça”, por defender o fim do superávit primário. Em linguagem adequada, o senador socialista diz que “a dívida e seus credores agem como verdadeiras minhocas na maçã, e vão fazendo tuneis no desenvolvimento brasileiro, acarretando o corte nos investimentos sociais e concentrando renda e riqueza na mão de poucos”.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, debaterá nesta terça-feira (28) o aumento da dívida pública do país, que atingiu no dia 16 de maio o limite de 14 trilhões de dólares.
O endividamento do brasileiro atingiu nível recorde. A dívida total das famílias no cartão de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, crédito para compra de veículos e imóveis, incluindo recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social no País, aponta um estudo da LCA Consultores.
Documentário, com legendas em espanhol, foi distribuído livremente pela internet, com a intenção de analisar as causas da crise e da dívida na Grécia – de resto, hoje, uma crise europeia e global.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (8), uma emenda, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que sugere a supressão do artigo 2º do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2012, relativo à meta de superávit primário proposta pelo Governo Federal de aproximadamente R$ 140 bilhões. A emenda agora irá para a apreciação da Comissão de Orçamento.
O superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) até abril já ultrapassou a metade do previsto para todo o ano de 2011. O superávit é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública.
Com possibilidade de ser usada pelo Ministério da Fazenda como instrumento de negociação na reforma tributária, a dívida dos estados está sofrendo efeitos da alta da inflação. Com o endividamento corrigido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna IGP-DI da Fundação Getulio Vargas (FGV) – que é sensível às pressões do atacado e dos preços internacionais –, as unidades da Federação iniciaram o ano pagando mais juros do que no mesmo período do ano passado.
O governo dos Estados Unidos deve atingir nesta segunda-feira (16) o teto de US$ 14,294 trilhões da dívida pública — o que deve desencadear uma luta política de 11 meses e cheia de incertezas para evitar uma moratória. O Departamento do Tesouro planeja anunciar, também hoje, que vai parar de emitir e reinvestir títulos do governo em certos fundos de pensão públicos, parte de uma série de medidas para adiar a moratória até 2 de agosto.
O governador Wilson Martins cumpre nesta quarta-feira (13), agenda oficial em Brasília. De acordo com o governador, as reuniões mais importantes do dia serão com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e representantes da Secretaria do Tesouro Nacional. Na pauta: revisão da dívida pública do Estado, Plano Plurianual (PPA) 2012/2015 e Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Quanto custa a dívida pública federal? Neste ano, serão R$ 954 bilhões, dos quais R$ 784 bilhões de amortizações e R$ 170 bilhões de juros. Quase R$ 1 trilhão! Como pagar?
O setor público consolidado, formado pelos governos federal, estaduais e municipais, registrou superávit primário – economia feita para o pagamento de juros da dívida – de R$ 17,748 bilhões em janeiro deste ano, segundo relatório divulgado hoje (25) pelo Banco Central (BC). No mesmo mês de 2010, o superávit primário ficou em R$ 16,084 bilhões.
A dívida pública grega saltou para o primeiro plano quando os líderes deste país aceitaram o tratamento de austeridade prescrito pelo FMI e pela União Europeia, provocando importantíssimas lutas sociais ao longo de 2010. Mas, de onde vem a dívida grega?
Por Eric Toussaint*, em odiario.info