Pela primeira vez, o Fórum Econômico Mundial quebrou o protocolo e deixou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, ler o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de entrega do prêmio "Estadista Global".
O artigo abaixo é um bom modelo de como brandir slogans e argumentos simplórios na questão econômica. E mostra como, gradativamente, o Valor vai perdendo a diversidade e a sofisticação de articulistas que o consagraram nos últimos anos.
Do Portal Luis Nassif
Autor do projeto que determina a distribuição compulsória de 5% dos lucros das empresas para os empregados, o ex-ministro de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger afirmou ontem que a cúpula do governo não só sabia como estimulou a proposta.
Nas duas últimas décadas, o maior impulso no poder do setor privado foi uma das principais evidências do processo de globalização.
Por Marcio Pochmann, no jornal Valor Econômico
Em uma iniciativa para voltar ao mercado de telecomunicações, o governo poderá investir R$ 20 bilhões, cedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na criação de uma estatal — já chamada de InfoBrasil — para concorrer com as empresas privadas no fornecimento de serviços de banda larga.
Os rombos nas contas dos governos, agravados pelo esforço para arrancar as economias da recessão, representam problemas graves para os países desenvolvidos e trazem incertezas para o processo de recuperação externa, para os participantes do Fórum Econômico Mundial, reunidos em Davos (Suíça).
A questão do câmbio – tendência à valorização do Real frente ao dólar – é o principal problema da atualidade no Brasil, e não é apenas um problema econômico. A avaliação do economista Lecio Morais, assessor técnico na Câmara dos Deputados, é de que o Brasil deve adotar medidas restritivas à entrada de divisas e regulamentar o mercado interno de moeda, de modo a reduzir a livre flutuação do Real, diminuindo o custo fiscal e iniciando uma progressiva desvalorização.
Ao não reduzir Selic, turma de Henrique Meirelles faz Brasil voltar a ter a maior taxa real do mundo. Alguém comemora?
Muito já se falou sobre o papel desempenhado pelo Banco Central (BC) na crise financeira internacional. Mas e o Ministério da Fazenda? Teve atribuição coadjuvante? Definitivamente, não! Enquanto o BC trabalhou no enfrentamento direto dos efeitos da crise, especialmente no momento mais agudo da turbulência, entre setembro e dezembro de 2008, a Fazenda adotou medidas que ajudaram a economia a se recuperar mais rapidamente.
Por Cristiano Romero, no jornal Valor Econômico
Pela primeira vez em muito tempo o Haiti parecia bem posicionado para retomar o desenvolvimento
Por Paulo Nogueira Batista Jr., no jornal Folha de S. Paulo
Menos de um ano e meio depois do estouro da crise global, uma nuvem de capitais especulativos da ordem de US$ 722 bilhões já paira sobre o mundo, ameaçando flutuar entre um país e outro. A cifra, estimada pelo Fórum Econômico Mundial (FEM), em Davos, representa 66% a mais sobre 2009 e os países “emergentes” são os principais “ativos” na mira dos especuladores.
A ajuda de R$ 80 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não terá impacto significativo na dívida pública, afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, o aporte de recursos à instituição financeira não provocará uma escalada no estoque da dívida pública por causa das perspectivas favoráveis para a economia neste ano.