Que lições podemos tirar, decorrido o primeiro ano após o auge dos efeitos da quebra do Lehman Brothers, o que fez aflorar a maior crise do capitalismo mundial dos últimos setenta anos? Especialmente para o Brasil, a crise também serviu para testar a nossa capacidade de reação e quebrar paradigmas.
Por Antonio Corrêa de Lacerda, na Terra Magazine
A crise financeira internacional tirou o Brasil da trajetória de crescimento e desenvolvimento que havia sido traçada desde 2006. Mas, embora o país ainda não tenha superado a crise de forma completa, já está vivendo um momento de certa recuperação, na avaliação do diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), João Sicsú.
Os altos preços dos pacotes de banda larga são o principal entrave para a popularização desse serviço no país, afirmam pesquisadores do Ipea em artigo presente na edição de dezembro do caderno Radar, uma publicação interna do instituto.
A taxa de desemprego brasileira caiu pelo 3º mês seguido e teve o menor patamar para um mês de novembro desde 2002, mas o mercado de trabalho ainda sente resquícios da crise financeira mundial. O rendimento, por outro lado, está mostrando recorde de alta neste ano.
O ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira criticou a independência do Banco Central (BC), durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida Pública. Ele destacou que o BC elabora políticas fundamentais para o país — como de juros e de câmbio —, diretamente relacionadas à vida das pessoas, tarefa que, avalia, deve ser entregue aos representantes eleitos pelo povo.
O Senado atuou com bom senso, ao aprovar a admissão da Venezuela ao Mercosul. É uma posição coerente com o princípio tradicional de nossa política externa, de absoluto respeito à autodeterminação dos povos – que exclui o reconhecimento dos golpes de força e o aplauso aos governos ditatoriais.
Por Mauro Santayana, no Jornal do Brasil
Cinco décadas depois do lançamento de Formação econômica do Brasil, de Celso Furtado, as propostas desenvolvimentistas têm como premissa fundamental uma renovação do Estado brasileiro, avalia o economista José Carlos Braga, na entrevista que segue, concedida, por e-mail, à Revista do Instituto Humanitas da Unisisnos (IHU) On-Line.
Por: Patrícia Fachin
O Brasil deveria implantar uma rede de atenção ao desenvolvimento infantil que cubra a maioria da população para atacar o problema da desigualdade educacional criada nos primeiros anos de vida. Esse foi um ponto de concordância durante uma troca de ideias entre James Heckman, prêmio Nobel de Economia de 2000, e o economista Ricardo Paes de Barros, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), considerado o mais importante pesquisador brasileiro de política social.
A Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro) divulgou nesta quarta-feira, 16, a avaliação do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios piauienses referente ao ano de 2007. Os maiores municípios foram Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano e Uruçuí. A economista da Cepro e coordenadora do trabalho de estimativa do PIB, Joana D`arc Portela, disse que na série 2003 a 2007 as três primeiras posições não se alteraram.
A Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela aprovou na terça-feira a reforma da lei dos bancos, ampliando garantias aos correntistas e estabelecendo maior controle sobre as instituições do setor. Governo joga duro com banqueiros trambiqueiros.
Os professores de todos os níveis de ensino da Grécia iniciaram hoje uma greve de 24 horas para reivindicar melhores salários e mais recursos, um dia antes da paralisação convocada para amanhã que deverá incluir diversos setores do país. A greve dos docentes é a primeiro após as severas medidas de ajuste anunciadas na segunda-feira pelo primeiro-ministro socialista, Giorgos Papandreu.
O consenso oficial nos Estados Unidos e na Europa é de que o pior da crise internacional já passou, a economia retomou o crescimento e as medidas drásticas de política monetária e fiscal foram um grande sucesso.
Por Yoshiaki Nakano, no jornal Valor Econômico