Vinte e dois países "emergentes" e "em desenvolvimento", entre eles o Brasil, a Índia, o México e a Argentina, concordaram nesta quarta-feira, em Genebra, com uma redução de tarifas em seus intercâmbios comerciais, à margem da reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O governo dos Estados Unidos e as maiores associações industriais do país acusam o chanceler Celso Amorim de estar "condenando a Rodada Doha ao fracasso" e diz que Brasil, China e Índia precisam fazer as mesmas concessões que os países ricos fizeram nos anos 90 nas negociações comerciais. Para o Itamaraty, porém, é o governo americano que está em uma situação de isolamento cada vez maior na Rodada Doha.
Apesar da desvalorização da moeda e do crescimento chinês, indústria desacelera
Os dados sobre o setor de manufatura nos Estados Unidos, contidos no indicador de Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) apontaram recuo na indústria entre outubro e novembro, de 55,7 para 53,6. Índices acima dos 50 pontos apontam expansão, abaixo, são sinal de retração.
A crise em Dubai coloca os países do Oriente Médio em alerta. Ministros de Economia e de Comércio de governos da região temem que o problema seja ainda mais profundo e que nem tudo esteja esclarecido sobre a real situação das empresas de Dubai.
A balança comercial brasileira fechou novembro com superávit de US$ 615 milhões. O saldo é 62,4% inferior ao do mesmo mês de 2008, de US$ 1,634 bilhão. Além disso, o saldo de novembro é o segundo pior do ano, atrás apenas do registrado em janeiro, quando a balança comercial fora deficitária em US$ 529 milhões.
O New Deal foi um programa de investimentos maciços em obras públicas que o presidente Roosevelt concebeu e executou com grande sucesso para retirar a economia norte-americana da Grande Depressão. Que concepções de um New Deal se pode observar entre os que defendem essas políticas no atual contexto da crise econômico-financeira no Brasil?
Por Paulo R. Haddad*, no jornal O Estado de S. Paulo
A crise internacional ensinou ao Banco Central do Brasil (BC) que a aplicação severa das normas de Basileia sobre supervisão bancária permitiu amenizar os seus efeitos por aqui. Mas também mostrou que as operações de derivativos realizadas no exterior escapavam a esse controle. É em razão disso que o BC estuda novas medidas.
O governo da China disse que os Estados Unidos, ao desvalorizar o dólar, adia a recuperação da economia mundial e transfere os riscos de turbulências para outras economias. Pequim alerta que cabe às autoridades americanas estabilizar a moeda para impedir perdas ainda maiores na economia mundial e no fluxo de comércio.
Para os americanos que atualmente buscam um emprego, as perspectivas são terríveis. O número de desempregados é seis vezes maior do que o de postos de trabalho disponíveis, e a duração média do período de desemprego supera os seis meses, maior marca desde a década de 30.
Por Paul Krugman, do The New York Times, no O Estado de S. Paulo
Se o BC tivesse reduzido a taxa de juros, é possível que os efeitos da crise sobre a economia brasileira fossem menores
Por José Luis Oreiro* e Eliane Araújo**, no jornal Valor Econômico
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que pode nacionalizar os bancos que violarem a legislação, afirmando que fará o que for necessário para evitar irregularidades. No último dia 20, um escândalo fez o governo assumir o comando de quatro instituições financeiras.
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, disse que os bancos brasileiros não estão expostos aos problemas de dívida de Dubai, mas usou o episódio para fazer um novo alerta sobre o excesso de euforia.