Um dia após a morte trágica do candidato à Presidência da República Eduardo Campos, esta quinta-feira (14) foi marcada por fortes rumores, pressões e especulações sobre que posição o PSB tomará na campanha eleitoral, numa demonstração de que está em curso intensa luta política em torno da questão.
Para o ex-governador de Pernambuco, o recifense Eduardo Henrique Accioly Campos, em primeiro lugar nos choca o inesperado da sua morte. Diria mesmo, atento aos limites do gênero do palco, como uma lembrança do que da vida se reflete no teatro, nele nos comove primeiro a tragédia. É a partir desse ponto que esperamos alcançar uma iluminação para estas linhas.
Por Urariano Mota, do Recife*
A morte trágica do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos interrompe o processo político iniciado com a série de entrevistas de candidatos à Presidência da República no Jornal Nacional da TV Globo.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
Roberto Rocha representará a coligação, que tinha o apoio de Eduardo. O candidato Flávio Dino cancelou por três dias todos os compromissos de campanha em virtude da morte de Eduardo.
A Câmara dos Deputados vai realizar na próxima terça-feira (19), às 15 horas, sessão solene em homenagem ao candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, que morreu nesta quarta-feira (13), aos 49 anos. Ele era um dos sete ocupantes do avião que caiu em Santos (SP). O ex-deputado federal Pedro Valadares, que era assessor da campanha do PSB, também morreu no acidente aéreo.
O Instituto Datafolha anunciou que fará pesquisa a partir desta quinta-feira (14) colocando Marina Silva, vice na chapa do PSB, no lugar de Campos para tentar apontar as intenções de voto. Campos morreu num trágico acidente de avião em Santos, litoral de São Paulo, nesta quarta (13).
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, emitiu nota ofcial nesta quarta-feira (13), em razão do falecimento do presidente do PSB e candidato à Presidência do Brasil, Eduardo Campos. Segue a íntegra da nota abaixo:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua tristeza pela morte de Eduardo Campos por meio de nota no site do Instituto Lula, em que afirma estar “profundamente entristecido” com o falecimento daquele que classifica como “grande amigo e companheiro”.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclareceu que, em caso de morte de candidato, os partidos têm prazo de dez dias para fazer substituição. Com a morte do candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB), em um acidente aéreo nesta quarta-feira (13), a lei eleitoral dá preferência à substituição por outro do mesmo partido, neste caso, o PSB, e orienta para que a mudança seja definida por maioria absoluta dos partidos coligados.
A morte do candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, repercutiu em todos os segmentos da vida do país. As classes política, empresarial e sindical se manifestaram por meio de notas oficiais lamentando o ocorrido. A deputada Luciana Santos, do PCdoB de Pernambuco, que foi secretária de Ciência e Tecnologia do governo de Eduardo Campos, se disse “incrédula com a notícia”, com um sentimento de dor e tristeza profunda.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN) e o presidente interino do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, lamentaram a morte do candidato à Presidência da República Eduardo Campos, do PSB, ocorrida nesta quarta-feira (13) em um acidente aéreo em Santos, litoral de São Paulo. Ambos divulgaram notas de pesar.
O candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também lamentou a morte do candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB). Flávio Dino escreveu em seu perfil na rede social twitter: "Profundamente triste com essa tragédia com meu amigo e companheiro Eduardo Campos".