Enquanto o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manobra para acelera os trabalhos da comissão que analisa o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, promovendo sessões seguidas, o ritmo do processo no Conselho de Ética contra Cunha segue em ritmo lento. A situação foi motivo de crítica de deputados, nesta terça-feira (22), na reunião que formalizou a entrega da defesa de Cunha ao colegiado.
Aditamento feito pelo presidente da Câmara foi publicado um dia depois da instalação do colegiado. Deputados defendem que nova denúncia deve ser analisada por nova comissão.
Enquanto manobra junto com a oposição em direção a um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, ganha o indulto da grande imprensa. Isso porque nada se fala sobre o seu processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Ele tem até o final desta segunda-feira (21) para apresentar a defesa.
Usar denúncias de corrupção tem sido a saída política da direita para afastar do poder governos que não seguem a cartilha favorável aos interesses conservadores.
Em um movimento para garantir que o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff seja votado rapidamente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), realizou sessão no plenário da Câmara, nesta sexta-feira (18) e convocou sessão para os três dias da próxima semana, do feriado de Páscoa, quando normalmente a Casa fica esvaziada. A manobra de Cunha – agora no sentido contrário – foi utilizada para retardar o julgamento do pedido de cassação dele no Conselho de Ética.
Enquanto utiliza todas as manobras, incluindo atropelar a Constituição, o regimento interno e falsificação de assinaturas, para tentar retardar o seu processo junto ao Conselho de Ética da Câmara por conta das denúncias no esquema da Petrobras do qual é réu no processo, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Casa, quer que o seu partido decida rapidamente sobre a aliança com o governo.
Por Dayane Santos
As ações de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para tentar se livrar do processo de investigação do conselho de ética da Câmara dos Deputados não se restringem à manobras regimentais. Laudos grafotécnicos comprovam a falsificação da assinatura de um deputado federal.
No mesmo dia em que foi notificado pelo Conselho de Ética sobre a investigações contra ele, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou um recurso (116/16) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) pedindo a suspensão da representação proposta pelo PSol e pela Rede por quebra de decoro.
Por Christiane Peres
O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou, nesta segunda-feira (7), o acórdão da decisão que barrou o rito do impeachment de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra a presidenta Dilma Rousseff. O PCdoB foi autor da ação que derrotou as manobras de Cunha na Câmara.
Em apenas nove dias, no final de dezembro de 2012 e início de 2013, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) gastou no cartão de crédito US$ 42,2 mil em restaurantes, hotel e lojas de grife em Miami Beach, valor equivalente a R$ 169,5 mil numa época em que ele ganhava na Câmara R$ 17,7 mil.
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta quinta-feira (3) a aceitação da denúncia contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e, pela primeira vez, um presidente da Câmara responde a uma ação no STF.
“Eduardo, se afaste da Presidência da Câmara. Vá cuidar de sua defesa”, aconselhou o líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida, em discurso na manhã desta quinta-feira (3), após a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acatar a denúncia que torna o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) réu em processo da Operação Lava Jato, que investiga casos de corrupção na Petrobras.