O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas pediu ao Egito, nesta segunda-feira (16), a reabertura da passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e os territórios egípcios. A passagem é a única via entre a Faixa e o mundo externo, o que explica a grave situação humanitária em que o território está, desde a imposição de um bloqueio militar por Israel, em 2007. O Egito fechou a passagem devido ao aumento de confrontos com grupos extremistas na península do Sinai fronteiriça.
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) forneceram armas e equipamentos às forças de segurança do Egito para a repressão dos protestos favoráveis ao presidente deposto pelo Exército, Mohammed Mursi. A revelação, publicada pelo portal Middle East Monitor, nesta segunda (16), levou uma fonte próxima a uma equipe jurídica internacional a anunciar que um tribunal internacional planeja processar vários xeiques, príncipes e autoridades sêniores dos EAU, assim como o general egípcio Abdel Fattah al-Sisi.
Partidários e opositores do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi se enfrentaram nesta sexta-feira (13) em Alexandria e em Mahala al Kubra, no norte do Egito, ainda sem registros de vítimas. Na cidade litorânea de Alexandria, os confrontos aconteceram perto da mesquita de Al Qaed Ibrahim, no centro da cidade, durante uma manifestação dos seguidores de Mursi, segundo a televisão estatal.
O governo interino do Egito prorrogou por mais dois meses o estado de emergência. Na prática, a medida se estenderá até o fim de novembro. O estado de emergência está em vigência no país há um mês. Em julho, o presidente Mohamed Mursi foi destituído do poder pelas Forças Armadas e substituído por Adly Mansour. As manifestações nas cidades egípcias aumentaram e a violência também.
O presidente do Egito, Adly Mansur, prorrogou nesta quinta-feira (12) por mais dois meses o estado de sítio que vigora desde meados de agosto, informou uma fonte oficial.
O ex-premiê egípcio Ahmed Shafiq anunciou nesta segunda-feira (9), na cidade do Cairo, que apoiará uma candidatura do atual chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi, às eleições anunciadas pelo governo interino para 2014.
O professor e pensador marxista italiano Domenico Losurdo responde a uma indagação feita por Antonio Santi, de Fermignano (Província de Pesaro e Urbino, Itália). Sua resposta ajuda a entender a crise, nos quadros da resistência antiimperialista.
Por Domenico Losurdo
Participantes nos protestos pelo retorno ao poder do presidente Mohamed Mursi violaram hoje nesta capital o toque de recolher imposto das 19 às 6 horas, pelo governo interino em 14 das 27 províncias.
O governo espanhol anunciou a suspensão de todas as licenças de exportação militares para o Egito, ao condenar o "uso excessivo de força" contra civis. O anúncio seguiu a medida britânica, que suspendeu 49 licenças de exportação militar ao país africano, de acordo com uma notícia do portal Middle East Monitor, desta quinta-feira (29). Entretanto, o “código de conduta” dessas exportações definido pela União Europeia ainda é aplicado de forma parcial.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O grupo denominado “Aliança Anti-Golpe”, formado por várias frações políticas no Egito, convocou nesta quinta-feira (29) uma nova jornada de protestos para esta sexta-feira (30), apesar da repressão denunciada como “brutal” aplicada pela polícia, com a autorização do governo interino, desde a deposição do presidente Mohammed Mursi, no começo de julho.
O príncipe saudita Khaled bin Talal bin Abdul Aziz Al-Saud foi citado neste domingo (25) pela emissora televisiva Al-Alam, ao ter criticado o apoio do seu país, através do rei Abdullah bin Abdul Aziz Al-Saud, para a destituição do presidente egípcio, Mohamad Mursi, pelo Exército do Egito, em julho. O príncipe teria afirmado, em sua conta de Twitter, que o apoio poderia provocar um levante popular contra a Arábia Saudita.
A nomeação de Robert Ford para embaixador americano no Egito foi a indicação clara de que a administração Obama já esperava a criação das condições para uma guerra civil no país. A especialidade de Ford durante o seu sucesso “diplomático” em Bagdad, em meados da década passada, foi a organização dos famosos esquadrões da morte, que dilaceraram a Mesopotâmia e destruíram de forma irreparável o Iraque.
Por M.K. Bhadrakumar (*)