Camila Vallejo, ex-presidente da Federação de Estudantes do Chile (Fech), ficou conhecida mundialmente ao liderar manifestações no país em defesa de educação gratuita e de qualidade. Nas eleições celebradas neste domingo (17), a candidata a deputada pelo Partido Comunista foi votada para compor o Parlamento chileno.
O grande fato político no continente sul-americano neste final de ano é a eleição presidencial no Chile. Vários fatores tornam o próximo domingo de suma importância no desdobramento da geopolítica sul-americana, embora a grande imprensa brasileira não esteja fazendo cobertura digna do acontecimento, fato que evidentemente não chega a nos surpreender.
Por Fabiano Santos, para a Carta Maior
O Chile entrou nesta sexta-feira (15) em silêncio eleitoral, ao concluir o prazo estipulado para que os candidatos à presidência da República, ao Parlamento e a outros cargos públicos realizassem propaganda para convencer os votantes.
Cercada por pouco mais de 20 mil pessoas, a ex-presidente Michelle Bachelet encerrou sua campanha na noite desta quinta-feira (14), no Parque Municipal de Quinta Normal, em Santiago. Ao lado de todos os candidatos ao Parlamento da sua coligação, a líder socialista listou os principais pontos do seu programa de governo, e terminou o discurso com um enfático apelo: “temos que ganhar no primeiro turno!”.
Por Victor Farinelli e Paola Cornejo, na Opera Mundi
O direito a voto dos chilenos que moram fora do país é um tema que sempre volta à tona a cada eleição presidencial. Os que saíram não podem participar das eleições desde o fim da ditadura, já que a Constituição os vê como “inimigos da pátria”. Por isso, a cada quatro anos, grupos de emigrantes vivendo em diferentes países organizam formas de protesto e votações simbólicas, que têm se aperfeiçoado com o uso da internet e das redes sociais.
Por Victor Farinelli e Paola Cornejo, na Opera Mundi
A última semana da campanha eleitoral no Chile não será marcada somente pelas atividades dos candidatos presidenciais. Principal representante de uma parcela da sociedade que reivindica a convocação imediata de Assembleia Constituinte para substituir a legislação do país, instituída durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), o movimento #MarcaTuVotoAC (“escreva AC no seu voto”) realizará pequenos atos de encerramento em diversas cidades para reforçar sua proposta.
Na última semana da campanha eleitoral no Chile, representante de uma parcela da sociedade que reivindica a convocação imediata de Assembleia Constituinte para substituir a legislação do país, instituída durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), o movimento #MarcaTuVotoAC (escreva AC no seu voto), realizará pequenos atos de encerramento em diversas cidades para reforçar sua proposta.
Paola Cornejo e Victor Farinelli, de Santiago para o Opera Mundi
Três mulheres e seis homens disputam as chaves de La Moneda, para o período de 2014 a 2018. Em 17 de novembro os chilenos vão decidir, em primeiro turno, o projeto de país que querem, após quatro anos de governo de Sebastián Piñera, e em 15 de dezembro, se for necessário, votarão num segundo turno.
Por Laura Bécquer Paseiro*, no jornal Granma
As forças de direita podem sofrer duas fragorosas derrotadas no novo ciclo eleitoral que se inicia na "rebelde" América Latina. No Chile, a líder da oposição Michelle Bachelet desponta para vencer já no primeiro turno, marcado para 17 de novembro. Já em Honduras, os golpistas que depuseram o ex-presidente Manuel Zelaya podem ser desalojados legalmente do poder com a vitória de sua esposa, Xiomara Castro, nas eleições de 24 de novembro.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
A duas semanas da eleição presidencial no Chile, os três principais adversários de Michelle Bachelet fizeram modificações em suas estratégias de campanha para tentar impedir a vitória da esquerdista já no dia 17 de novembro. Evelyn Matthei, Marco Enríquez-Ominami e Franco Parisi diminuíram a troca de críticas entre si e passaram a concentrar esforços com a ex-presidente, que governou o país entre 2006 e 2010.
Por Victor Farinelli*, do Opera Mundi
No último domingo (27) ocorreram eleições para renovar parte do parlamento argentino. Abertas as urnas se soube que o oficialismo (governo) continuará sendo a força política mais importante no Congresso Nacional. Em termos nacionais, no entanto, a Frente Para la Victória, de Cristina Kirchner, caiu dos 52,1% de votos obtidos em 2011 para 32,9% agora.
Por Wagner Iglecias*, na Revista Fórum
A ex-presidenta socialista do Chile, Michelle Bachelet, segue na dianteira na disputa presidencial no Chile com uma vantagem cômoda, como revelou nesta terça-feira (29), uma pesquisa elaborada pelo Centro de Estudos Públicos (CEP).