O dia 19 é visto como um sucesso, mas o governo continua intransigente, mesmo com 72% dos franceses se opondo à reforma
Só em Paris são 400 mil pessoas nas ruas. Centenas de milhares protestam contra o plano do governo de aumentar a idade de aposentadoria para 64 anos.
Reforma das pensões inclui adiamento da idade para 64 anos, 43 anos de contribuição obrigatória e abolição dos regimes especiais. Greve está sendo convocada para dia 19.
De acordo com o presidente francês, as expectativas são de um estreitamento nos vínculos de amizades entre os dois países
Vazamento de dados indica o gasto de quase meio bilhão por ano pela Uber em lobby e campanhas de relações públicas para conquistar apoio de políticos. Emmanuel Macron, atual presidente da França, é cobrado por explicações.
Enquanto, no Brasil, Bolsonaro pôs à venda as ações da Eletrobras, na França, Estado decide ampliar o domínio estatal no setor para assegurar soberania energética.
Segundo turno das eleições legislativas francesas confirmaram também o forte avanço da extrema direita.
Novidade eleitoral na França foi a forte unidade de esquerda que a fez ressurgir das cinzas se impondo como uma das principais forças, e reduzindo a influência da extrema-direita de Le Pen e Zemmour.
A jornalista Rita Freire explicou como os movimentos sociais internacionais receberam a derrota de Marine Le Pen, e sua política racista e excludente.
Especialista em política internacional diz que problemas que impedem assinatura de acordo comercial entre Mercosul e União Européia, que incluíram discordâncias entre Jair Bolsonaro e o presidente francês reeleito, devem continuar.
A manutenção no poder de um dos mais importantes presidentes, membro da Otan e da União Europeia, terá sido decisiva para a unidade de ação da aliança que defende a Ucrânia.
O cientista político Luis Fernandes avalia que as eleições legislativas de junho devem apontar para avanço da esquerda no parlamento francês, mas também uma recomposição da extrema-direita com o resultado de Marine Le Pen.