O Procon Fortaleza ingressou, na última segunda-feira (16/05), com ação civil pública na Justiça Federal contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e também em desfavor da Companhia Energética do Ceará (Coelce). Para o Procon, o reajuste de 13,64% aplicado aos consumidores de baixa tensão desde o dia 22 de abril pela Concessionária, é abusivo. O órgão de defesa do consumidor pede ainda que a Justiça determine o ressarcimento nas contas que sofreram o reajuste e já foram pagas.
O Procon Fortaleza notificou, na última quarta-feira (20/4), a Companhia Energética do Ceará (Coelce) para apurar aumento abusivo nas contas de energia elétrica de consumidores da Capital. A Companhia tem 10 dias úteis para justificar o índice de 13,64%, valor acima da inflação e o maior do Nordeste, nas tarifas residenciais de Fortaleza a partir do dia 22 de abril, conforme noticiado.
Consumidores em todo o Brasil, que mantiverem o nível de gasto de energia elétrica, deverão ter uma redução na conta de luz em abril. É que a partir de hoje (1º), o custo para produzir energia ficará menor, quando passa a vigorar a bandeira tarifária verde, sem cobrança extra na conta do consumidor para cobrir o custo maior de geração.
Sete usinas termelétricas com capacidade de geração de cerca de 2 mil megawatts (MW), cujo custo de produção é superior a R$ 420 por megawatt-hora (MWh), serão desligadas. O anúncio foi feito pelo Ministério de Minas e Energia (MME). A medida vai representar uma conta de luz mais barata já a partir de março. O ministro da pasta, Eduardo Braga, estimou uma redução de até 7% no valor final das contas de energia elétrica residenciais.
Enquanto nas Centrais Elétricas de Goiás (Celg) os trabalhadores se mantém em assembleia permanente – todos os portões da empresa se encontram trancados -, uma comissão formada por representantes dos movimentos sociais e sindicais seguiu para Brasília (DF), onde, nesta segunda-feira (1º/2), deve ser recebida pelos ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Secretaria-Geral, Ricardo Berzoini. O tema da reunião é a privatização das distribuidoras de energia elétrica do sistema Eletrobras.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a redução dos valores referentes às bandeiras tarifárias amarela e vermelha. Essas bandeiras são aplicadas quando fica mais caro produzir energia e o efeito final é uma conta de luz mais alta para o consumidor. Em reunião extraordinária, nesta terça-feira (26), ficou estabelecido que a diminuição dos valores das bandeiras é válida a partir de fevereiro.
Cerca de 900 trabalhadores – da cidade e do campo – ocuparam nesta quarta-feira (27) a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz). A razão é a mesma que motivou a ocupação do Ministério da Fazenda, em Brasília, e a manifestação que aconteceu ao frente ao Palácio do Planalto: repudiar a privatização do setor elétrico, que o governo federal pretende fazer vendendo as distribuidoras de energia que o sistema Eletrobrás mantém em Goiás, Rondônia, Roraima, Amazonas, Piauí, Alagoas e Acre.
Nesta quinta-feira (7), o Equador colocou em funcionamento seu primeiro sistema de transmissão de alta tensão, localizado na subestação elétrica de El Inga. A nova instalação permitirá ao país exportar energia elétrica renovável para a Colômbia e o Peru.
A Usina Hidrelétrica Itaipu voltou a ser a maior em produção anual de energia elétrica, ultrapassando a Usina Três Gargantas, na China. No ano passado, Itaipu produziu 89,2 milhões de megawatts-hora (MWh), o que representa 2,5% a mais que a chinesa.
A tarifa de energia elétrica foi uma das vilãs da inflação em 2015, com alta de 49% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre janeiro e outubro. A falta de chuvas, que reduziu o nível de água nos reservatórios das hidrelétricas e obrigou o acionamento de usinas termelétricas, foi um dos principais fatores para o aumento do custo da energia sentido na conta de luz da maioria dos brasileiros.
Apesar do impacto da crise econômica, o setor elétrico tem motivos para comemorar em 2015. Os cinco leilões de energia realizados no ano contrataram 3.956 MW (ou quase 4 GW) de capacidade instalada nova, movimentando um total de R$ 13,3 bilhões. Entre as fontes negociadas nos certames, o segmento renovável obteve destaque, com a contratação de energia solar de 30 de empreendimentos, 22 de eólica e 13 de biomassa.
Itaipu caminha para fechar 2015 com uma produção um pouco acima dos 89 milhões de MWh ante 87,8 milhões de MWh em 2014. Toda a energia produzida pela binacional em 2015 poderia atender o consumo de eletricidade da cidade de São Paulo durante três anos ou, ainda, o Brasil inteiro por dois meses e uma semana.