Está marcada para segunda-feira (3), um dia após o primeiro turno das eleições municipais, a apreciação, na comissão especial do Congresso, da Medida Provisória (MP) que altera leis do setor elétrico para facilitar a transferência de ativos e as privatizações de empresas da Eletrobras.
Está marcada para segunda-feira (3), um dia após o primeiro turno das eleições municipais, a apreciação, na comissão especial do Congresso, da Medida Provisória (MP) que altera leis do setor elétrico para facilitar a transferência de ativos e as privatizações de empresas da Eletrobras.
Na audiência pública da Comissão Mista que analisa a Medida Provisória proposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer alterando cinco leis do setor elétrico brasileiro e promover a privatização do setor, o representante dos funcionários no Conselho de Administração da CelgPar, Wagner Alves Vilela Júnior, reclamou que as medidas não consideram os trabalhadores das empresas estatais de energia e vai aumentar o desemprego no país.
Representantes e dirigentes sindicais de distribuidoras de energia elétrica, acompanhados de parlamentares, estiveram em audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), esta semana, para pedir que ajude a brecar a decisão do governo de privatizar as distribuidoras.
Os chineses adquirem parte da CPFL e querem mais, mas o governo parece ignorar os interesses do País.
Por Carlos Drummond
A manobra de Temer para tomar o poder em nome da plutocracia tem um objetivo claro: acelerar o processo de depredação e entrega do patrimônio público! A imagem de uma empresa completamente falida criada pelo governo e imprensa não corresponde à realidade.
Por Rita Dias, no Brasil Debate
O presidente provisório Michel Temer editou a Medida Provisória 735, que foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (23), que altera trechos de diversas leis do setor elétrico facilitando a privatização. Segundo fontes, o objetivo da medida é viabilizar a venda de ativos da Abengoa e a privatização das distribuidoras da Eletrobras, a começar pela Celg, esta em sociedade com o governo goiano.
O Procon Fortaleza ingressou, na última segunda-feira (16/05), com ação civil pública na Justiça Federal contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e também em desfavor da Companhia Energética do Ceará (Coelce). Para o Procon, o reajuste de 13,64% aplicado aos consumidores de baixa tensão desde o dia 22 de abril pela Concessionária, é abusivo. O órgão de defesa do consumidor pede ainda que a Justiça determine o ressarcimento nas contas que sofreram o reajuste e já foram pagas.
O Procon Fortaleza notificou, na última quarta-feira (20/4), a Companhia Energética do Ceará (Coelce) para apurar aumento abusivo nas contas de energia elétrica de consumidores da Capital. A Companhia tem 10 dias úteis para justificar o índice de 13,64%, valor acima da inflação e o maior do Nordeste, nas tarifas residenciais de Fortaleza a partir do dia 22 de abril, conforme noticiado.
Consumidores em todo o Brasil, que mantiverem o nível de gasto de energia elétrica, deverão ter uma redução na conta de luz em abril. É que a partir de hoje (1º), o custo para produzir energia ficará menor, quando passa a vigorar a bandeira tarifária verde, sem cobrança extra na conta do consumidor para cobrir o custo maior de geração.
Sete usinas termelétricas com capacidade de geração de cerca de 2 mil megawatts (MW), cujo custo de produção é superior a R$ 420 por megawatt-hora (MWh), serão desligadas. O anúncio foi feito pelo Ministério de Minas e Energia (MME). A medida vai representar uma conta de luz mais barata já a partir de março. O ministro da pasta, Eduardo Braga, estimou uma redução de até 7% no valor final das contas de energia elétrica residenciais.
Enquanto nas Centrais Elétricas de Goiás (Celg) os trabalhadores se mantém em assembleia permanente – todos os portões da empresa se encontram trancados -, uma comissão formada por representantes dos movimentos sociais e sindicais seguiu para Brasília (DF), onde, nesta segunda-feira (1º/2), deve ser recebida pelos ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Secretaria-Geral, Ricardo Berzoini. O tema da reunião é a privatização das distribuidoras de energia elétrica do sistema Eletrobras.