O presidente do Equador, Rafael Correa, antecipou os benefícios decorrentes das mudanças aprovadas no último dia 7 de maio. No início do mês a população foi convocada para opinar sobre dez questões em um Referendo. Entre elas, havia propostas sobre a reestruturação no sistema judiciário e novas regras para os meios de comunicação. Os benefícios deverão beneficiar tantos seus apoiadores quanto opositores.
Com o anúncio oficial, nesta semana, dos resultados da consulta popular, na qual claramente o "Sim" ganhou nas 10 perguntas, o Equador inicia uma nova fase que estará marcada pela aplicação do mandato das urnas.
Foi suspenso no Equador, após uma ameaça de bomba, o julgamento do ex-diretor do hospital da polícia, César Carrión, acusado de ser cúmplice na tentativa de assassinato do presidente Rafael Correa durante a rebelião policial de 30 de setembro de 2010.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, reiterou que os resultados do plebiscito ratificam uma vitória do “sim” em dez perguntas, apesar da campanha de “todos os setores da oposição unidos contra nós, somada à imprensa corrupta”.
Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, disseram que estão sendo vítimas de uma campanha para desmoralizá-los perante a comunidade internacional com a divulgação de notícias sobre uma suposta ligação dos dois com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). As informações foram divulgadas na terça-feira (10) pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês) de Londres.
A apuração rápida de votos efetuada pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) do Equador confirmou a vitória do "sim" na consulta popular realizada neste sábado (7). Impulsionada pelo governo do presidente Rafael Correa, a iniciativa pretende – entre outros fins – reorganizar o sistema judicial e fortalecer a luta contra a falta de segurança. O "sim" governista venceu nas dez perguntas que faziam parte da consulta e dirigentes opositores reconheceram sua derrota.
Neste sábado (7), cerca de 11,5 milhões de equatorianos devem ir às urnas para votar sobre dez questões em um referendo proposto pelo presidente Rafael Correa. As perguntas da consulta popular são sobre a imprensa, a justiça, o setor bancário e as forças de segurança.
O presidente do Equador, Rafael Correa, deve obter uma vitória expressiva no referendo de 7 de maio, o que abriria caminho para uma reestruturação do Judiciário e para regulamentar a propriedade privada e os meios de comunicação.
O vice-chanceler do Equador, Kintto Lucas, esclareceu nesta quarta-feira (20) que as conversas com os Estados Unidos não estão interrompidas e que se espera uma reunião bilateral prevista para os próximos meses para chegar a uma saída para o impasse diplomático.
A Assembleia Nacional do Equador aprovou ontem (14) a Lei orgânica da Economia Popular e Solidária e do Setor Financeiro Popular e Solidário. A lei reconhece e dá visibilidade ao setor que compreende trabalhadores informais, familiares e pequenos empreendedores e também fortalece as redes de finanças solidárias como cooperativas de crédito, bancos comunitários e caixas de poupança. A estimativa é que cerca de 3 milhões de pessoas se beneficiem com a nova legislação.
A suspensão indefinida decretada por Washington de diálogos bilaterais com o Equador, implementado desde 2008, foi considerada nesta sexta-feira pelas autoridades do país como uma nova medida de pressão norte-americana.
O Partido Comunista do Equador expressou de maneira enérgica seu repúdio à intromissão da Embaixada dos Estados Unidos na política interna do país, com a intenção manifesta de incidir contra o processo de consulta popular.