No domingo (5) repercutiu na internet anúncio do portal de vendas online Mercado Livre anúncio de vendas de negros por R$ 1. Parece que no Brasil tem gente com muita saudade da escravidão. Esses racistas vão ainda mais longe do que parte da elite brasileira desejosa de voltar à ditadura fascista.
Por Marcos Aurélio Ruy, no Portal CTB
Já pensaram que o “social” ser antítese do “serviço”, em prédios e condomínios, significa que aqueles que trabalham não fazem parte da sociedade? Os apartamentos onde vivem uma significativa parcela da população urbana brasileira são espacialmente idênticos. De um lado, o eixo social: sala-corredor-quartos-banheiros; do outro, o eixo de serviços: cozinha-área-quarto de empregada.
Por Fernando Luiz Lara*, na Revista Fórum
Os bons números do mercado de trabalho na construção civil têm sido acompanhados pelo aumento de flagrantes envolvendo situação de trabalho análoga à escravidão. As construtoras estão em cinco das dez operações que resultaram no maior número de trabalhadores resgatados pelo Ministério do Trabalho (MTE) até 6 de dezembro.
No próximo dia 12 de novembro (terça-feira), o plenário da Câmara Municipal de Campinas abrirá suas portas para o debate público “Diogo Rebolo e a Senzala Insurgente: Revolução Negra em Campinas”, às 19 horas. O evento, que antecipa as comemorações pela Semana da Consciência Negra, é uma realização do mandato do vereador Gustavo Petta (PCdoB) com o apoio da União de Negros pela Igualdade (UNEGRO) e da Coordenadoria Especial de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR).
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (6), em sua conta no Twitter, que o projeto de lei que reserva 20% das vagas do serviço público federal para negros é mais uma das ações afirmativas promovidas pelo governo federal para tornar realidade a construção de um Brasil com igualdade de oportunidades para todos. Dilma encaminhou o projeto de lei ao Congresso nesta terça-feira (5), ao participar da abertura da 3ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
Numa biografia que publicou em 2008 de um abolicionista, o chanceler britânico, William Hague, descreveu o comércio de seres humanos como uma barbárie indefensável, "brutal, mercenária e inumana do começo ao fim".
Por Stephen Castle, New York Times
Existem atualmente no mundo 29,8 milhões de pessoas em situação análoga à escravidão. A estimativa consta do relatório Índice de Escravidão Global 2013 divulgado nesta quarta-feira (17) pela Fundação Walk Free.
Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) flagraram trabalhadores em condições análogas à escravidão em obra da OAS para ampliação do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Ao todo, 111 migrantes nordestinos foram escravizados. Contratados para trabalhar na ampliação do aeroporto mais movimentado da América Latina, eles passavam fome.
Por Stefano Wrobleski, na Repórter Brasil
Tese denuncia o racismo embutido no mito da preguiça baiana
Fabrício Marques
Chegou ao fim o pesadelo de cinco homens que eram mantidos em situação análoga à escravidão em uma fazenda na cidade de Campanha, no Sul de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar, há cinco meses, eles trabalhavam para um conhecido fazendeiro na região.
No café da manhã, minha mulher lembrou que ontem foi treze de maio. Não fosse a sua lembrança, eu não escreveria esta crônica.
Por Urariano Mota.
O real significado do 13 de maio, data que marca a assinatura da Lei Áurea no Brasil, que deu “fim” à escravidão, é polêmico e questionado pelo movimento negro. Neste artigo, o coordenador da União de Negros pela Igualdade – Seção Bahia (Unegro-Ba), Jerônimo Silva, discute a questão e defende que o protagonismo do processo abolicionista, simbolizado nas elites brasileiras, é, na verdade, do povo negro e que, até hoje, não houve a tão pregada libertação. Confira.