Rafael Correa é um dos presidentes latino-americanos que os círculos governamentais norte-americanos consideram incontroláveis e, portanto, especialmente perigosos.
Por Nil Nikandrov, no Strategic Culture
A despeito de todas as revelações de que foi monitorada pela NSA dos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff continua vulnerável à espionagem internacional por meios eletrônicos.
O jornalista estadunidense Glen Greenwald criticou a conduta agressiva de Washington com relação ao ex-contratado do serviço de inteligência NSA Edward Snowden. Em seu discurso, feito durante o congresso anual do Chaos Computer Clube, a maior associação de hackers na Europa, o jornalista mostrou-se convencido de que o governo do presidente Barack Obama condenará Snowden à prisão perpétua se conseguir prendê-lo.
Documentos expostos por Edward Snowden, ex-analista da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), denunciaram a espionagem norte-americana no maior escândalo de 2013. Pelo menos 35 líderes mundiais foram monitorados. Segundo os arquivos publicados pelos jornais New York Times e The Guardian, na América Latina, Brasil e México foram espionados por Washington.
Por Théa Rodrigues e Vanessa Silva, da redação do Vermelho
Um juiz federal de Nova York determinou nesta sexta-feira (27) a legalidade do programa de espionagem da NSA que pode monitorar os dados de todas as ligações de cidadãos norte-americanos. O magistrado William Pauley rejeitou uma contestação do programa realizado pela ONG União Norte-Americana pelas Liberdades Civis, que alegava violação da 4ª Emenda da Carta Magna do país. As informações são da agência de notícias Reuters.
Uma leva de documentos inéditos do Serviço Nacional de Informações (SNI) detalha o período em que a ditadura brasileira, acuada pela campanha internacional contra a tortura e as prisões de opositores, monitorou jornalistas e a direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Edward Snowden, disse, em entrevista publicada pelo jornal The Washington Post nesta terça-feira (24) que considera "missão cumprida" o debate gerado após a revelação de milhares de documentos secretos da espionagem norte-americana.
Contínuas revelações sobre as práticas em massa de espionagem e operações clandestinas dos Estados Unidos em todo o mundo comprometem a administração do presidente Barack Obama, que tenta contornar as críticas de cidadãos e de vários governos. Sendo assim, o governo anuncia mudanças no processo, ou seja, a espionagem continua, mas agora com novas regras.
O ex-agente da inteligência americana Edward Snowden não solicitou asilo político ao Brasil com sua "carta aberta ao povo brasileiro" divulgada na semana passada, disse o jornalista Glenn Greenwald em entrevista ao Jornal O Estado de S.Paulo. "Essa informação é totalmente errada", afirmou o repórter que revelou os segredos da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, com base nos documentos de Snowden, e ainda mantém estreito contato com sua fonte.
Seis meses atrás, emergi das sombras da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA para me posicionar diante da câmera de um jornalista. Compartilhei com o mundo provas de que alguns governos estão montando um sistema de vigilância mundial para rastrear secretamente como vivemos, com quem conversamos e o que dizemos.
Por Edward Snowden, publicado na Caros Amigos
Como sempre, se acumulam uma quantidade de fatos – entre mortes, eleições, sublevações, etc. – que se destacam jornalisticamente no mundo, mas dificultam a compreensão das alterações nas relações de poder, as que efetivamente contam na evolução da situação internacional.
Por Emir Sader*, em seu blog
Há seis meses asilado na Rússia por ter divulgado informações confidenciais sobre os programas de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos EUA, Edward Snowden registrou três vitórias em menos de uma semana. A última, e porventura mais importante, foi o reconhecimento por parte de um painel de peritos, nomeado pelo presidente Barack Obama, de que a generalidade da população mundial está sujeita a uma vigilância constante e que os políticos e os juízes devem parar.