O denominador comum: a revelação, ao público mundial, de informação que o governo dos Estados Unidos considera estritamente confidencial e que, supostamente, põe em “perigo” a segurança dos Estados Unidos.
Com exceção do Bloco Parlamentar da Minoria (PSDB e DEM), todas as demais lideranças indicaram os membros que farão parte da CPI da Espionagem do Senado. A lista dos parlamentares foi lida nesta terça-feira (20) no plenário da Casa. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que solicitou a criação da comissão, disse que há possibilidade da CPI ser instalada ainda nesta quarta (21).
Cinco comissões da Câmara realizaram nesta terça-feira (20) a segunda parte do debate sobre o monitoramento de informações de empresas e pessoas no Brasil que teria sido feito pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês). As denúncias, feitas pelo ex-técnico da agência Edward Snowden, já foram tema de audiência pública na semana passada, da qual participou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
As empresas Booz Allen Hamilton e a Global Crossing (vendida à Level 3 Communications em 2011) são duas empresas estadunidenses dedicadas ao controle e tráfico de informação que operam na Venezuela, advertiu o jornalista e político venezuelano José Vicente Rangel, em seu programa de televisão diário Confidenciales.
A detenção, por autoridades britânicas, de David Miranda, companheiro do jornalista Glenn Greenwald – responsável por revelar os programas de espionagem dos Estados Unidos com base nos documentos do ex-técnico da CIA Edward Snowden – foi criticada em Plenário nesta segunda-feira (19) pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM-foto).
O Reino Unido ameaçou o jornal britânico The Guardian com um processo judicial, caso não destrua os arquivos relacionados com o programa de espionagem generalizado dos Estados Unidos, revelados pelo ex-técnico da inteligência estadunidense, Edward Snowden, através do Guardian.
O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota, neste domingo (18), em que condena a detenção de um brasileiro não identificado, no aeroporto de Heathrow, em Londres, por um período de nove horas, sem comunicação, e que resulta ser David Michael Miranda, de 27 anos. Ele é casado com Glenn Greenwald, repórter do jornal britânico The Guardian, que publicou informações sobre o esquema de espionagem denunciado por Edward Snowden, ex-técnico da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA).
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, divulgou nota neste domingo (18) em que classifica como "medida injustificável" a retenção de um brasileiro no aeroporto de Heathrow, em Londres, por nove horas, período em que ficou incomunicável. Segundo o documento, o governo brasileiro manifesta "grave preocupação" em relação ao episódio, ocorrido neste domingo.
Por *Valton de Miranda Leitão
O auge dessa colaboração aconteceu entre os anos 1960 e 1985, no período prévio ao golpe militar de 1964 e durante toda a vigência da ditadura. Fontes de dentro da Igreja revelam que a CIA cooptou até assessores do ex-arcebispo do Rio D. Eugênio Salles, morto em 2012, com a missão de abastecer Washington com informações sobre a atuação das Ligas Camponesas do Nordeste.
Por Dermi Azevedo
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) encaminhou nesta quinta-feira (15), à Mesa Diretora da Câmara, requerimento solicitando a abertura da CPI sobre a Espionagem Americana no Brasil. A ideia é que o Congresso Nacional investigue a situação da segurança do Sistema de Tecnologia da Informação e Comunicação Brasileira, diante das recentes denúncias feitas pelo ex-funcionário americano da CIA, "Edward Snowden", divulgadas por meio do Jornal Britânico "Guardian".
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visitou o Brasil. Em princípio, o motivo da viagem de Kerry seria fazer um pedido de desculpas ao nosso país pelas comprovadas ações de espionagem praticadas pelos EUA em território brasileiro. Ao menos era o que se esperava de um homem que representa um país que, em tese, arvora-se do direito de defesa da “democracia”, “liberdade de expressão” e dos “direitos humanos”.
Por Renato Rabelo*