As revelações resultantes dos documentos que Edward Snowden divulgou acerca do sistema de espionagem global montado pelos EUA são mais uma peça para a compreensão do colossal sistema de ingerência na vida interna de países soberanos que o imperialismo organizou. Na América Latina, e no chamado Terceiro Mundo em geral, a Usaid é outra peça fundamental dessa engrenagem.
Por Adrián Murano, na Revista Veintitrés
O ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) Edward Snowden deveria ser considerado um “benfeitor da humanidade”. A opinião é do deputado Fernando Ferro (PT-PE) que, mais uma vez, elogiou Snowden pela sua coragem em revelar ao mundo os dados secretos sobre o programa de espionagem dos EUA.
Um tribunal militar dos Estados Unidos condenou nesta terça-feira (30) o soldado Bradley Manning, acusado de vazar documentos para o WikiLeaks sobre as guerras no Iraque e Afeganistão, foi inocentado da acusação de traição ou "conluio com o inimigo". Mas Manning, de apenas 25 anos, foi considerado culpado de cinco acusações de espionagem, cinco de furto, uma de fraude eletrônica e outras infrações militares, o que pode chegar a somar 136 anos de dentenção.
“A Rússia planeja obstaculizar as bem conhecidas ameaças cibernéticas estadunidenses com a elaboração de seus próprios componentes eletrônicos”, declarou o vice-primeiro-ministro, Dmitri Rogozin, citadonesta terça-feira (30) pela emissora Russia Today. As revelações do ex-técnico da Agência Nacional de Segurança (NSA) e da Agência Central de Inteligência (CIA) norte-americanas, Edward Snowden, “apenas escancararam a verdade que conhecíamos” sobre a espionagem cibernética dos EUA, afirmou.
Mal a nação se refez da surpresa de saber, que, ao se recusarem a assinar moção de repúdio, 86 deputados apoiaram, tacitamente, a espionagem do governo brasileiro e de empresas e de cidadãos nacionais pelos Estados Unidos, e outra notícia nos espanta.
A autoridade de imigração da Rússia disse nesta quarta-feira (24) que o resultado do pedido de asilo de Edward Snowden, ex-agente do serviço de inteligência dos EUA, vai ser publicado dentro de três meses. A declaração rebate a afirmação do advogado russo de Snowden, Anatoly Kucherena, que disse que o período de avaliação do Serviço Federal de Imigração da Rússia para conceder um asilo temporário leva geralmente sete dias.
A utilização de softwares livres, ou seja, programas de internet com códigos abertos, que podem ser copiados e modificados por qualquer pessoa, pode ser uma opção para evitar problemas de espionagem como os que foram denunciados recentemente. A avaliação é do diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazoni.
Virou clichê dizer que “todos os políticos e partidos são iguais”. É essa também a impressão de uma grande parcela de cidadãos que aderiu às manifestações em todo o país. Para chegar a essa quase-certeza (ou certeza, para os mais convictos), houve a colaboração intensiva da mídia no dia a dia da cobertura política.
Por Celso Vicenzi* no Adital
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) quer aprofundar o debate sobre segurança de dados e preservação da privacidade dos cidadãos na internet. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e chanceleres dos demais sete países que compõem a comunidade analisaram a proposta nesta quinta (18) durante a 18ª Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CPLP. Na reunião, Patriota ressaltou a necessidade de respeito à soberania e à privacidade.
Pelo menos 63 empresas de tecnologia, investidores e grupos comerciais, pediram nesta quinta-feira (18) ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, maior liberdade para informar periodicamente sobre o número de petições que recebem do governo em seus programas de vigilância.
A chanceler colombiana María Angela Holguín confirmou na última quarta-feira (17) que em uma reunião com o embaixador norte-americano Michel Mc Kinley decidiu enviar uma comissão aos Estados Unidos para esclarecer a espionagem de que teriam sido vítimas.
O emprego de câmeras modernas de vigilância em ruas e estradas dos Estados Unidos permite às autoridades policiais espionar os movimentos de milhões de cidadãos, denunciou nesta quarta-feira (17) a Associação Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).