O acadêmico Hugh White advertiu o presidente estadunidense, Barack Obama, sobre suas “más escolhas” para a região do Pacífico. White, professor de Estudos Estratégicos na Universidade Nacional Australiana de Canberra, esteve em Beijing, na China, onde deu declarações ao jornal China Daily, publicadas nesta segunda-feira (30). Para ele, os EUA “arriscam uma grande confrontação com a China ao tentar reafirmar sua dominância na Ásia”.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono) busca alcançar um acordo com o governo do Afeganistão “antes do final de outubro” para permanecer no país, segundo declarações do secretário de Defesa norte-americano Chuck Hagel, durante a sua visita à Coreia do Sul.
A polícia federal dos Estados Unidos (FBI) usa aviões não tripulados (drones) em operações de vigilância e perseguição a suspeitos de atividades criminosas no território do país desde 2006, revela um relatório do organismo que supervisiona o Departamento de Justiça norte-americano.
A jornalista Cláudia Trevisan, correspondente em Washington do jornal O Estado de S. Paulo, foi detida na Universidade de Yale, uma das mais respeitadas dos Estados Unidos, enquanto tentava cobrir evento que contava com a participação do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal. Após ser detida, durante a tarde de quinta-feira (26/9), a jornalista permaneceu sob custódia policial por cinco horas.
Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do Irã, Hasan Rowhani, conversaram sobre o programa nuclear de Teerã em um telefonema que já é considerado histórico. Há algumas semanas os países têm feito uma aproximação e este foi o primeiro contato entre chefes de estado dos dois países desde a revolução iraniana de 1979.
Uma alta porcentagem de estadunidenses qualifica melhor o presidente russo, Vladimir Putin, do que o seu próprio presidente, Barack Obama, por gerir uma saída pacífica ao tema das armas químicas na Síria, segundo resultados de uma pesquisa de opinião da organização YouGov, divulgados nesta semana.
A Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana escutou telefonemas e espiou atividades de várias figuras públicas que se opuseram à guerra no Vietnã, entre as décadas de 1960 e 1970, incluindo Martin Luther King, o pugilista Muhammad Ali, dois senadores e dois jornalistas. A existência da operação já era conhecida, mas os nomes dos alvos da NSA só foram revelados nesta quarta-feira (25).
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, fez uma videoconferência com jovens blogueiros cubanos nesta quinta-feira (26) e apareceu na tela com uma fita amarela no peito, demostrando solidariedade com os Heróis de Cuba, que estão presos nos EUA há 15 anos.
O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, indicou a necessidade de anulação das sanções impostas pelo Ocidente contra a República Islâmica do Irã, em entrevista publicada nesta quinta-feira (26) pelo jornal estadunidense The Washington Post. O país persa é alvo das medidas punitivas desde 1979, primeiro impostas pelos EUA, e a partir de 2006, também pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Há dois anos, em março de 2011, o presidente Barack Obama rechaçou insinuações sobre uma “Doutrina Obama” para o Oriente Médio, afirmando que os Estados na região diferem entre si, e que não havia sentido em aplicar uma única política “na forma do copia e cola generalizada”. Alguns meses depois, a então secretária de Estado, Hillary Clinton, proclamou a intenção de Obama de dar meia volta para se afastar do Oriente Médio e voltar-se à Ásia oriental e ao Pacífico.
Por Chemi Shalev*
No contexto da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que realiza seu debate geral entre chefes de Estado desde esta terça-feira (24), em Nova York, o presidente estadunidense Barak Obama encontrou-se com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para discutir as negociações com Israel, retomadas no fim de julho. Na segunda-feira (23), Abbas também pediu o apoio de líderes judeus ao processo de paz, em uma reunião na mesma cidade.
Se acreditarmos nas manchetes da imprensa norte-americana anunciando um boom econômico graças à “revolução” do gás e do petróleo de xisto, o país já estará banhando em ouro negro. O relatório de 2012, “Perspectivas energéticas mundiais”, da Agência Internacional de Energia (AIE), informa que por volta de 2017 os Estados Unidos arrebatarão à Arábia Saudita o primeiro lugar na produção mundial de petróleo e conquistarão uma “quase autossuficiência” em matéria energética.
Por Nafeez Mosaddeq Ahmed*