Número de mortes por covid-19 está estabilizado, há sete semanas, mas estacionou num patamar alto de mais de mil óbitos diários, superando os EUA
Em apenas duas semanas, meio milhão de pessoas foram contaminadas. Já são sete semanas seguidas com média de mortes diárias de mais de mil pessoas.
Até o momento, 60.632 pessoas morreram em decorrência da pandemia de covid-19 no Brasil. O total de casos acumulados subiu para 1.488.753.
Em vez de começar a cair após o achatamento, como em outros países, com a flexibilização do isolamento social que se espalhou por todo o país, e a disseminação do vírus pelo interior do país, a curva começou a se multiplicar exponencialmente, mais uma vez.
O Brasil teve 1.141 novas mortes registradas em função da covid-19 registrados nas últimas 24 horas, de acordo com atualização do Ministério da Saúde divulgada hoje (25). O consórcio da imprensa, por sua vez, noticiou 1180 mortes, ultrapassando a marca de 55 mil mortes no total.
Brasil voltou a registrar aumento expressivo de 22% nos casos de covid-19 na última semana epidemiológica. Número de mortes por covid volta a acelerar.
O infectologista Marcos Boulos analisa como chegamos ao milhão de doentes, criticando a gestão “lastimável” do governo federal, e saudando o SUS por ter evitado um quadro ainda pior.
Crescimento da taxa deixou de ser exponencial para ser cada vez menor a cada semana. OMS chama a atenção para essa estabilidade, embora observe com cautela flexibilização do isolamento social.
Dos cerca de 170 milhões de trabalhadores disponíveis no mercado, menos de 50% estavam ocupadas antes da pandemia. Quase 29 milhões não conseguiram procurar emprego ou não acharam trabalho
Disparidade entre informações do governo federal e dos Estados prejudica a população e a avaliação das medidas de combate à pandemia. Falta de transparência sobre leitos de UTI impede uma avaliação precisa da capacidade de atendimento da população e da oportunidade de medidas de flexibilização
Brasil tem 45.241 mil mortes e 923.189 mil casos confirmados pelo Ministério da Saúde e 45.456 mortes e 928.798 casos levantados pelo consórcio da imprensa.
Brasil é o segundo do mundo em casos e mortes, com mais de 10% das vítimas do planeta. Avanço dos números tem sido rápído, com Goiás e Sergipe se destacando.