O presente artigo tem por finalidade traçar um breve histórico do Sionismo e suas origens, e em seguida analisar a retórica das autoridades israelenses em torno das tensões históricas com o povo palestino na Faixa de Gaza, para então comparar esta com as reais políticas implementadas na localidade.
Por Rennan Martins*, no Portal Desenvolvimentistas
Em novos ataques israelenses à Faixa de Gaza, na madrugada deste sábado (9), cinco palestinos morreram e pelo menos dez ficaram feridos. As Forças de Israel atacaram 30 alvos em território palestino. De acordo com o Hamas, os bombardeios israelenses atingiram casas, mesquitas, armazéns e centros de treinamento.
Israel segue bombardeando os palestinos na Faixa de Gaza, e não de forma inédita na história, promovendo com isso a morte de milhares de civis, incluindo crianças e mulheres. Sem qualquer tipo de preocupação, os israelenses se utilizam de grande força bélica para por em prática o seu plano expansionista, sua falta de respeito pela vida humana e demonstrar sua total falta de interesse em aceitar um Estado palestino.
Por Tayguara Ribeiro, da redação do Vermelho
O jogador de futebol argentino Lionel Messi declarou que as crianças, que estão na área do conflito israelense-palestino, "pagam o preço mais alto pela luta", escreveu ele em sua página no Facebook.
O escritor e jornalista pernambucano Urariano Mota, em sua coluna Prosa, Poesia e Política, fala sobre os conflitos na Palestina. “Nesta última quarta-feira (6), enquanto se dava um cessar-fogo precário, um intervalo do massacre dos palestinos pelo Estado de Israel, o mundo lembrou os 69 anos da explosão da bomba atômica em Hiroshima. Mas que coincidência, poderíamos dizer, se na história houvesse coincidências”, disse. Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
O Irã reiterou o seu pedido para que os líderes israelenses sejam julgados como criminosos de guerra pelo Tribunal Penal Internacional, em razão da morte de centenas de crianças durante os ataques militares engendrados por Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.
O embaixador uruguaio Enrique Ribeiro viaja nsta sexta-feira (8) a Ramallah, na Cisjordânia, para abrir a nova sede diplomática, em sinal de fortalecimento dos laços entre ambos os países. O chanceler Luís Almagro confirmou a urgente ida de Ribeiro a Ramallah, depois de ter cumprido todos os trâmites parlamentares de rigor.
O fim de uma “trégua” de três dias, na manhã desta sexta-feira (8), é marcado por mais ataques aéreos de Israel à Faixa de Gaza, com a morte de uma criança de 10 anos. Embora as tropas em terra e os tanques tenham sido retirados, os bombardeios foram retomados sob o pretexto de foguetes terem sido lançados – e interceptados – de Gaza a Israel. As negociações para um “cessar-fogo” prolongado fracassaram, já que o governo israelense propunha, fundamentalmente, a rendição dos palestinos.
Gideon Levy integra a comissão editorial do importante jornal israelense Haaretz (A Terra). Não se trata do diário local mais lido, mas sim do mais antigo, fundado em 1918, três décadas antes do próprio Estado de Israel. Levy tem sido ameaçado por suas opiniões contrárias ao massacre dos palestinos. Não pelo governo ou pelo Exército – afirma, em entrevista ao Vermelho – mas pelos próprios israelenses que garantem apoio a mais uma ofensiva contra Gaza.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A sina das palavras mais generosas é a promiscuidade. Até os interesses mais perniciosos buscam se camuflar com discursos pela justiça, a democracia e a paz.
Por Breno Altman*, em Opera Mundi
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) divulgou um novo relatório, nesta quarta-feira (6), sobre os resultados da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza. No mesmo dia, o representante palestino na Organização das Nações Unidas, Riyad Mansour, instou o Conselho de Segurança a adotar uma resolução sobre o massacre dos palestinos. Em menos de um mês de bombardeios, a OLP estima que 1.875 pessoas foram mortas – cerca de 400 são crianças – e 9.567 feridas.
O comitê forjado pela Chancelaria, o Ministério da Defesa e a Advocacia Geral Militar do Exército de Israel escalou o premiê Benjamin Netanyahu na campanha para rebater as denúncias de crimes de guerra, perpetrados em quase um mês de bombardeios contra a Faixa de Gaza. Netanyahu deu declarações à imprensa estrangeira nesta quarta-feira (6) dizendo "lamentar" a morte de civis palestinos, cerca de 80% das quase 1.900 vítimas fatais da sua ofensiva.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho