Termina nesta sexta-feira (3) o 29º ciclo de diálogos entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), após dez dias de debates sobre a situação das vítimas do conflito armado. Reunidos em Havana, Cuba, desde 2012, as partes procuram aparoximar posições em prol de uma paz duradoura no país.
Membros da inteligência militar da Colômbia estariam por trás da espionagem ao serviço de comunicação do chefe da delegação governamental para a paz, Humberto de la Calle, segundo declarou nesta quarta-feira (1º/10) o promotor geral, Eduardo Montealegre. De la Calle negocia o fim do conflito armado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), desde 2012.
O terceiro grupo de vítimas do conflito armado colombiano chega nesta quarta-feira (1º/10) a capital de Cuba, onde acontecem os diálogos de paz entre a delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do governo do presidente Juan Manuel Santos. As partes debatem os direitos daqueles que foram afetados diretamente pelo confronto, trata-se do quinto ponto da agenda estabelecida para as negociações.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) apresentaram neste sábado na capital de Cuba, Havana, três propostas mínimas orientadas a garantir os direitos das vítimas do conflito armado na Colômbia.
As Farc-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) reiteraram, nesta quarta-feira (24), ao presidente da colombiano, Juan Manuel Santos, seu pedido de um cessar fogo bilateral como ato concreto e necessário para avançar o processo de paz que se desenvolve em Cuba desde 2012.
Representantes do governo da Colômbia e membros das Farc-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) retomaram nesta terça-feira (23), em Havana, contatos para continuar os debates sobre as vítimas do conflito armado no país, no contexto dos diálogos de paz, realizados desde novembro de 2012.
As ameaças contra 91 defensores da paz e dos direitos humanos na Colômbia foram denunciadas nesta terça-feira (9), pelo Movimento Nacional de Vítimas de Crimes do Estado (Movice), que exigiu ao Governo tomar medidas imediatas.
Os insurgentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) apresentaram nesta quarta-feira (3), em Havana, dez medidas para avançar a discussão sobre as vítimas do conflito armado no país, este é um dos principais temas dos Diálogos de Paz com representantes do governo de Juan Manuel Santos.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (01), as Farc-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) asseguraram que não vão depor as armas imediatamente, e, tampouco, se desmobilizar. A guerrilha também afirma que os Diálogos de Paz não estão na reta final, contradizendo afirmações do governo do presidente Juan Manuel Santos que anunciou a criação de um comando transitório para “supervisionar a desmobilização da guerrilha e entrega das armas”.
Os diálogos de paz para a Colômbia adquiriram uma nova dinâmica na semana anterior com a incorporação das vítimas e a criação de dois grupos de trabalho para aprofundar na análise da origem conflito e as vias para sua solução.
Por Ernesto Lado Mellado*
O chefe da delegação do governo colombiano que negocia a paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Humberto de la Calle, disse nesta sexta-feira (22) que o processo está entrando em "tempo de decisão" e que há "possibilidades sérias" do fim do conflito.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, apresentou um decreto, nesta sexta-feira (22), que institui a data 25 de maio como o “Dia Nacional pela Dignidade das Mulheres Vítimas de Violência Sexual no Âmbito do Conflito Armado Interno”.