A simples retomada de políticas públicas de combate à fome já será suficiente para atenuar o problema.
Para Walter Belik, “não dá para atribuir a fome só à Covid. Se tivéssemos uma rede de proteção social em funcionamento, não teríamos um quadro tão complicado.”
Válido até o final de 2022, o novo benefício do governo Bolsonaro tem caráter eleitoreiro e exclui milhões de brasileiros. Deputados reiteram importância de um programa consolidado, como o Bolsa Família, diante de notícias sobre aumento da fome entre a população.
Hoje, 117 milhões de brasileiros vivem em insegurança alimentar. Destes, 9 milhões se encontram em estado de ‘fome aguda’. Uma trágica situação imposta pela destruição das políticas sociais nos anos recentes, pelo baixo valor do Auxílio Emergencial vigente e pela crise econômica do país
Para Graziano, caminhos possíveis para enfrentar a fome passam por restabelecer uma política similar ao Fome Zero
Em 1979, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial da Alimentação em 16 de outubro. Tudo porque nessa data, em 1945, foi fundada a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês), justamente com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de extirpar a fome do Planeta.
Por Marcos Aurélio Ruy
Signatário de uma emenda modificativa no artigo 19 da Medida Provisória 870/2019, o vice-líder do PCdoB sugeriu a criação de um movimento “organizado e permanente” para o fortalecimento do Conselho, tendo parlamentares favoráveis como porta-vozes
Ao discorrer sobre a mentira, Razumíkhin, patrício de Raskólnikov, o protagonista do romance Crime e Castigo, de Dostoiévski, reflete: “(…) mas nós não somos capazes nem de mentir com inteligência!”. Poderíamos, hoje, à luz das quimeras propagandísticas repetidas “ad nauseam”, adaptar aquela sentença: “eles não são capazes nem de mentir com inteligência”.
Por Patrus Ananias*
Na semana passada, o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, se reuniu com a presidenta Dilma Rousseff na Embaixada do Brasil em Roma (cidade-sede da FAO), ocasião em que apresentou o relatório que estima o valor a ser investido para que a fome seja erradicada mundialmente até 2030.
O artigo de Nilson Vellazquez que segue abaixo, aborda os aspectos da fome no Brasil, e sobre o tema, o pernambucano Josué de Castro (1908-1973), tornou-se um dos maiores pensadores do país. Em suas obras, provou que a questão da fome não se tratava do quantitativo de alimentos ou de habitantes, mas da má distribuição das riquezas, concentradas cada vez mais nas mãos de menos pessoas. Josué também foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista, mas teve seu mandato cassado pela ditadura.
Nesta terça-feira (16), a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o relatório “O estado da insegurança alimentar no mundo” e deu uma notícia alvissareira para os brasileiros. Nos últimos dez anos, o país reduziu em 50% o número de pessoas que passam fome no país. A mídia, porém, não deu manchete para esta relevante informação.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Contrariando os pessimistas de plantão e candidatos da oposição que papagueiam que o Brasil está pior, o relatório do Mapa da Fome 2013, apresentado nesta terça-feira (16), pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), afirma que entre 2001 e 2012, o Brasil reduziu a pobreza extrema em 75%.