A China espera que a Cúpula do G20 a ser realizada em Hangzhou em setembro estimule o crescimento econômico global, afirmaram as autoridades chinesas na segunda-feira (15).
Os membros do G-20 necessitam acelerar a coordenação de políticas para lidar com o risco de queda na economia global e promover a confiança global no mercado, disse hoje o vice-ministro chinês das Finanças, Zhu Guangyao.
Além dos habituais temas econômicos, o terrorismo, a crise de refugiados e a mudança climática centraram as discussões da Cúpula do G-20 na Turquia, que finalizou com uma condenação firme à violência extremista.
O presidente chinês, Xi Jinping, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, reafirmaram no domingo (15), durante a 10ª cúpula do G-20, em Antália, na Turquia, o compromisso de reforçar a cooperação em todos os aspectos entre os dois países.
Antália, na Turquia, é hoje o centro das decisões no combate ao terrorismo, na sequência dos atentados ocorridos na última sexta-feira, em Paris, que deixaram 129 mortos e 352 feridos.
A presidenta Dilma Rousseff reiterou neste domingo (15) seu repúdio aos ataques terroristas ocorridos em Paris na sexta-feira (13), na abertura da reunião de líderes do Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Os líderes chineses participaram de todas as cúpulas na história do G-20. Por meio dessa plataforma, a parte chinesa apoiou o reforço da capacidade de financiamento dos órgãos financeiros internacionais segundo as mudanças do mercado internacional e apoiou os países em desenvolvimento atingidos pela crise financeira internacional.
O Brasil vai propor, na décima Cúpula do G-20, que os países do bloco não aumentem subsídios para produtos agrícolas em meio à queda do preço das commodities, produtos primários com cotação internacional. O G-20 reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia. A reunião da cúpula ocorre domingo (15) e na segunda-feira (16), em Antália, na Turquia.
O Comitê de Estabilidade Financeira (FSB) do grupo das 20 economias mais desenvolvidas do mundo (G-20) anunciou nesta terça-feira (10) uma reforma que tentará diminuir a desigualdade de poder econômico entre os bancos mundiais.
Na semana passada, o presidente russo Vladímir Pútin concedeu uma entrevista à agência de notícias Tass, na qual expressou uma série de opiniões sobre a atual situação mundial e a crescente importância do G20. Para ele, o foro é “uma plataforma que possibilita discutir relações bilaterais e questões globais, e até mesmo desenvolver um entendimento comum” sobre os problemas correntes.
Por Guevorg Mirzaian, na Gazeta Russa
O desemprego, a baixa demanda e a falta de acesso à educação e à energia são fatores que prejudicam o desenvolvimento econômico mundial. Portanto, ao se trabalhar contra esses problemas em escala planetária, trabalha-se a favor da superação da crise financeira mundial. De acordo com a presidenta Dilma Rousseff, ao chegar a essas conclusões, os representantes do G20 deram um tom diferenciado ao atual encontro, na reunião de cúpula que terminou neste domingo (16) na Austrália.
Em Brisbane (Austrália), logo após o encerramento da Reunião de Cúpula do G20, neste domingo (16), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que a investigação feita na Petrobras mudará as relações entre sociedade, Estado e empresas privadas. “O fato de nós, neste momento, estarmos com isso de forma absolutamente aberta, sendo investigado, é um diferencial imenso”, afirmou Dilma.