Evitar o uso da palavra “genocídio”, não é desculpa para não pensar o massacre que ocorre nesse país como crime contra a humanidade.
Secretaria da Segurança Pública demitiu ou expulsou, neste ano, 80 policiais civis e militares por desvios de conduta
O coronavirus está disseminado por todo território nacional e já entrou nas aldeias. É preciso evitar que o vírus chegue às aldeias. Como fazer o isolamento dentro das comunidades e como dispor de serviços ágeis e disponíveis para o atendimento à saúde indígena?
Três atos contra o governo Bolsonaro, contra o genocídio, o racismo e o fascismo marcaram o belo domingo de céu de brigadeiro de Belo Horizonte
A dor pelo assassinato de João Pedro e por tantos outros óbitos aumenta a revolta pelo genocídio de todos os dias
Assassinatos de João Pedro e João Vitor revelam nível de banalização da violência e comprovam racismo estrutural nas políticas públicas
Pesquisadores podem ir além da epidemia para entender a morte sistemática de populações vulneráveis em meio a decisões do estado.
A postura irresponsável do presidente brasileiro poderá ser denunciada no Tribunal Penal Internacional e a pena pode chegar até a prisão perpétua.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou nesta terça-feira (3) o cabo da Polícia Militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de matar a criança Ághata Vitória Sales Felix, de 8 anos, no Complexo do Alemão. A denúncia por homicídio qualificado foi oferecida à 1ª Vara Criminal da Capital. Se condenado, Rodrigo poderá cumprir pena de 12 a 30 anos de prisão.
Moradores da Favela de Paraisópolis que presenciaram o massacre que matou nove pessoas que participavam de um baile funk, na madrugada deste domingo (1/12), desmentem a versão da polícia. Falando para o Viomundo na condição de anonimato, por temerem represálias dos policiais, moradores contam que as vítimas não morreram pisoteadas como a mídia chegou a informar inicialmente.
Por Lúcia Rodrigues
Sem demonstrar sensibilidade com a criminosa ação da Polícia Militar que resultou no genocídio de nove jovens inocentes na comunidade de Paraisópolis, o governador João Doria rasgou elogios à sua política de segurança pública. As nove vítimas morreram pisoteadas. “São Paulo tem uma polícia preparada, equipada e bem informada”, disse o tucano no Rio de Janeiro, durante a solenidade de filiação do ex-ministro Gustavo Bebianno ao PSDB. Duas horas antes, nas redes sociais, Doria lamentou o massacre.
Não há diferenças essenciais entre o governador de São Paulo João Doria Jr., o do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Ambos privilegiam o genocídio ao estimular a violência policial com o excludente de ilicitude, com a mudança de critérios de promoção, deixando de computar a letalidade como ponto negativo.
Por Luis Nassif