50 anos após o golpe que instaurou a ditadura militar no Brasil, o escritor Urariano Mota discute o papel da imprensa e dos jornalistas naqueles anos, o que viveu Recife e as marcas deixadas na cidade pernambucana, e o incansável compromisso que o autor firmou com essa dolorosa herança.
Emtrevista a Patrícia Faermann
Nos 50 anos do Golpe Militar de 1964, muitos ainda se emprenham na análise daquele episódio que marcou negativamente o Brasil, principalmente pelas prisões arbitrárias, torturas e mortes cometidas. A ditadura militar representou um dos períodos mais duros da História do país e há quem tem encontrado justificativas para a ação dos militares.
João Vicente Goulart (filho do ex-presidente Jango) participa ao vivo nesta quarta-feira (9) do programa Câmara Aberta Sindical, às 20h, na TV Aberta de São Paulo. No mês em que o golpe militar de 1964 completa 50 anos, o tema da entrevista será Atualidade das Reformas de Base – um dos assuntos favoritos do ex-presidente Jango. Na quinta (10), é a vez do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé receber Goulart para uma coletiva com blogueiros e veículos alternativos às 11h.
O ato do Comitê Baiano pela Verdade (CBV) em memória dos 50 anos do golpe militar, que aconteceu na última terça-feira (1º/4), em Salvador, reuniu vítimas da ditadura militar na Bahia. Entre elas, estava o dirigente estadual e nacional do PCdoB Péricles de Souza, um dos principais nomes da luta pela resistência ao autoritarismo no estado e em toda a região Nordeste.
Esta terça-feira, 1 de abril de 2014, marcou os 50 anos do golpe civil-militar covardemente aplicado na democracia brasileira em 1964, que levou o país a 21 anos de perseguições, tortura e assassinatos. Neste dia tão importante, centenas de pessoas participaram de um ato no centro do Rio de Janeiro em "descomemoração" ao golpe.
Em memória dos 50 anos do golpe militar (1964-2014), o Comitê Baiano pela Verdade (CBV) reuniu, nesta terça-feira (1/4), ex-presos políticos, perseguidos, familiares de mortos e desaparecidos na ditadura, no Forte do Barbalho, o maior centro de tortura da Bahia. A atividade marcou o início das atividades do Memorial de Resistência do Povo da Bahia, que vai funcionar nas dependências do forte.
Um grupo de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) invadiu uma sala de aula da Faculdade de Direito na segunda-feira (31) depois que o professor de direito administrativo Eduardo Lobo Botelho Gualazzi tentou defender o golpe de 1964, que colocou o Brasil, há 50 anos, em uma ditadura civil-militar de 21 anos.
Um ato em homenagem à resistência e luta pela democracia promovido pelo PCdoB, PT, PDT e entidades dos movimentos sociais está entre as atividades
Completa-se nesta terça-feira, 1º de abril, 50 anos do golpe militar desfechado em 1964 contra o povo e a nação brasileira. Liderados por generais anticomunistas com forte apoio do imperialismo estadunidense, os golpistas derrubaram o governo democrático de João Goulart e instalaram no país um regime militar de viés fascista que condenou o país a 21 anos de obscurantismo, assassinatos e torturas.
Por Adílson Araújo*
Neste 31 de março de 2014, 50 anos após o golpe que instaurou a ditadura militar no país, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) na Bahia produziu um artigo sobre o período, que durou até 1985. O material fala da importância de a sociedade não esquecer as mortes, torturas e cassações dos direitos políticos de brasileiros que lutavam contra o regime.
Movimentos sociais e partidos políticos vão às ruas, amanhã, dia 1 de abril, na passagem dos 50 anos do Golpe Militar, denunciar as práticas arbitrárias ainda protagonizadas pelo Estado e exigir o aprofundamento da democracia, com Democratização da Mídia e Reforma Política.
Os 50 anos do golpe de 1964 ensejam uma reflexão sobre seu caráter e legado para a sociedade brasileira.
Por Carlos Eduardo Martins*, no Diferente, Pero no Mucho