Há 50 anos, no dia 13 de março de 1964, a sala do grêmio da Faculdade de Filosofia da USP, na Rua Maria Antônia, capital paulista, estava lotada. Os estudantes projetavam o filme “Cinco vezes Favela” e mantinham-se atentos ao rádio que trazia notícias do Comício pelas Reformas de Base, comandado pelo presidente João Goulart, o Jango, na Central do Brasil, no Rio.
Blog do Zé Dirceu
Exatos 50 anos depois do histórico comício da Central do Brasil, feito pelo ex-presidente João Goulart (Jango), no dia 13 de março de 1964, duas semanas antes do golpe militar que colocaria o país sob uma ditadura de 21 anos, militantes de partidos de esquerda, sindicatos e organizações estudantis fizeram manifestação nesta quinta-feira (13) para lembrar a data em que Jango anunciou as reformas de base que enviaria, em seguida, ao Congresso.
Há 50 anos, o Brasil foi capturado pela mais longa, mais cruel e mais tacanha ditadura de sua história. Meio século é mais que suficiente tanto para aprendermos quanto para esquecermos muitas coisas. É preciso escolher de que lado estamos diante dessas duas opções.
Por Antonio Lassance*, na Carta Maior
A edição de março do projeto “Entrevista Aberta” acontece hoje, às 19 horas, no Espaço O Povo de Cultura & Arte (Joaquim Távora), trazendo como convidados o presidente da Comissão Federal da Anistia, Mário Albuquerque, e o advogado Inocêncio Uchoa.
A audiência para um novo golpe militar no Brasil, marcado em uma rede social para o próximo dia 22, seguia morna nesta Quarta-feira de Cinzas (5), sem animar os integrantes da ultradireita que usam a apresentadora do canal brasileiro de TV SBT Raquel Sheherazade como porta-voz e um general de Brigada aposentado, Paulo Chagas, como ideólogo.
Na passagem dos 50 anos do golpe militar de 1964, as fundações Perseu Abramo e Maurício Grabois, em conjunto com entidades dos trabalhadores, estudantis e de outros segmentos sociais, promovem um ato para lembrar e homenagear a memória dos que resistiram à ditadura. O ato será realizado no dia 2 de abril, às 19 horas no Tuca (asa de cultura incendiada pelo regime militar).
Em vídeo, o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), Igor Fuser, fala sobre a situação na Venezuela.
Há muito tempo os EUA são o país que mais investe em tecnologias. E ao mesmo tempo é o país que mais faz uso das mesmas para segurança e política externa. Em geral, buscando transformar todo o mundo em um grande quintal de seus interesses.
Por Renato Rovai*, em seu blog
Até a década de 1990 existia um amplo consenso entre os principais intelectuais e organizações marxistas brasileiros em relação ao caráter do golpe e do regime implantado no país em março de 1964. Poucos na esquerda questionavam que havíamos tido em 1º de abril de 1964 um “golpe militar” e que este, por sua vez, implantara uma “ditadura militar”.
Por Augusto Buonicore*, na Fundação Mauricio Grabois
Após o golpe, os grupos mais radicalizados se deram conta de que a defesa da democracia era um valor fundamental e que deveriam ter se mobilizado na sua defesa.
Por Emir Sader*, em seu blog
Vista por mais de 168 mil pessoas durante temporada em São Paulo, a mostra “Resistir é Preciso” chega ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, onde estará exposta de 12 de fevereiro a 28 de abril de 2014.
Centenas de pessoas lotaram o Teatro Cacilda Becker, em São Bernardo do Campo (SP), no último sábado (1) para prestigiarem a homenagem feita aos trabalhadores e sindicalistas que sofreram e lutaram contra o golpe civil militar instaurado no país no ano de 1964.