Ontem (15), o Michel Temer comemorou os dois anos do golpe parlamentar que levou ao impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff.
Por Vanderlei Siraque*
Após 2 horas e 23 minutos, a comissão mista que analisa a MP 814/17 aprovou, nesta quarta-feira (9), o relatório do deputado Júlio Lopes (PP-RJ) por 17 votos contra 7. A proposta facilita a privatização de seis distribuidoras de energia elétrica controladas pela Eletrobras e é vista por parlamentares da Oposição como porta de entrada para a total privatização da estatal.
Por Christiane Peres
Há dois anos, em 17 de abril de 2016, a Câmara dos Deputados votou a autorização para o impeachment sem crime da então presidenta Dilma Rousseff. Com o apoio de diversos segmentos e de setores da burocracia estatal, o golpe ocorreu para viabilizar o retorno de uma agenda neoliberal de retrocessos políticos, econômicos e sociais no Brasil.
Por Orlando Silva*
Mobilizados desde a última quarta-feira (11), na Praça Murilo Borges (da Justiça Federal), em Fortaleza, a ocupação tem a adesão de milhares de pessoas que, além dos que permanecem acampados, conta com o apoio de outros “Lulas”, que ao longo da última semana têm contribuído e colaborado com a manifestação de resistência em solidariedade à maior liderança popular do país.
Ampla unidade política para superar a atual onda fascista e de retrocessos democráticos. Esta foi a tônica da mesa “Democratização, reforma do Estado e garantia de direitos”, que abriu o seminário “Desenvolvimento nacional: dilemas e perspectivas”, nesta segunda-feira (2), na Assembleia Legislativa do RS. Promovido por 43 entidades dos movimentos sociais e sindicais, fundações e universidades, o evento acontecerá semanalmente até o dia 8 de maio.
Bato palmas para sua boa intenção.
Infelizmente, você não percebe que a ideologia que nos sobrou, domina o mundo e é aquela que promove a ganância, o acúmulo e o individualismo.
Sou e serei sempre contra as grandes corporações.
A Folha tentou passar a ideia de que o Brasil não teria vivido uma ditadura, mas um regime mais suave, uma espécie de "ditabranda", segundo a infeliz expressão que devem ter encontrado genial. A reação foi imediata, até que um novo editorial teve que retirar a expressão e fazer autocrítica, uma vez a operação fracassada.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
Após a Universidade de Brasília (UnB) anunciar um curso para debater o golpe de 2016, que tirou Dilma Rousseff da Presidência da República, o Ministério da Educação (MEC) resolveu arregaçar as mangas e acionar o Ministério Público e órgãos de controle para “averiguar irregularidades” na oferta do curso. A investida foi mal recebida no meio acadêmico e político e parlamentares do PCdoB, PT e PSol uniram forças à luta contra a violação da autonomia universitária.
Por Christiane Peres
Assim se destitui um presidente no Brasil: o filme leva bastidores do impeachment ao Festival de Berlim. Documentarista Maria Roamos mostra em 'O Processo' as entranhas da comissão do Senado que aprovou a retirada de Dilma Rousseff do poder em agosto de 2016. O filme estreia no sábado, 12 de maio
O documentário brasileiro “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, foi o principal destaque desta quarta-feira (21) do Festival de Berlim, um dos mais renomados festivais de cinema do mundo.
O governo Temer declarou guerra ao povo brasileiro e instalou crise econômica e desemprego. No parlamento teve luta e resistência. Em 2018, nós teremos a chance de reencontrar a democracia elegendo pessoas comprometidas com o país.
Por Orlando Silva*
A democracia e o Estado de direito no Brasil vivem dias agônicos. No próximo dia 24, em Porto Alegre, será julgado o recurso da defesa do ex-presidente Lula da Silva, avaliado como o melhor governante que o Brasil já teve
Por Socorro Gomes*