A Comissão Operativa das Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM) se reuniu, na última segunda-feira (07/11), em Salvador, para definir os detalhes do Dia Nacional de Greves e Paralisações (próxima sexta-feira, dia 11), na capital baiana. Da lista de mobilizações, foram marcados e considerados como atos prioritários dois protestos: uma manifestação no Iguatemi e uma passeata no Centro.
A Concha Acústica da Universidade Federal do Ceará ficou lotada na última quinta-feira (03). Palco histórico de resistência e manifestação dos alunos da UFC, o local voltou a reunir estudantes em protesto, desta vez contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que tramitou na Câmara como PEC 241, que limita, por até 20 anos, os investimentos do Governo Federal. Na assembleia, a decisão de deflagrar greve geral.
As frentes Brasil Popular (FBP) e a Povo Sem Medo (FPSM), em parceira com centrais sindicais, organizam em Salvador as mobilizações para o Dia Nacional de Greve e Paralisações, no dia 11 de novembro, uma sexta-feira. Atividades estão sendo construídas junto a categorias profissionais e à sociedade para protestar contra as medidas capitaneadas pelo governo Temer.
Os trabalhadores dos transportes realizam no dia 8 de novembro Plenária Nacional dos Transportes, na quadra do Sindicato dos bancários, em São Paulo, em preparação para o Dia Nacional de Greve, no dia 11. Na ocasião, sindicatos vinculados às principais centrais de trabalhadores vão definir o formato da participação da categoria nas paralisações que acontecerão pelo Brasil.
A hora é agora, a situação é grave! Avisamos à toda a sociedade que dia 11 de novembro é dia de greve geral. A pauta de reivindicações tem como pontos os eixos descritos a seguir.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar corte de salário de servidores públicos que exerçam o direito de greve, legítimo e assegurado pela Constituição, é mais uma medida que compromete a história e a credibilidade do STF. A avaliação é do deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que destaca que nem nos anos de neoliberalismo, de perseguição a servidores públicos, dos governos de Fernando Henrique Cardoso, houve tamanha represália a um direito legítimo e histórico dos trabalhadores.
A decisão do Supremo Tribunal Federal de autorizar corte de salário de servidores públicos que exerçam o direito de greve, legítimo e assegurado pela Constituição, é mais uma medida que compromete a história e a credibilidade do STF.
“Decisão do STF afronta direitos constitucionais da classe trabalhadora”, rebateu o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, ao comentar resultado, por 6 votos a 4, de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite o corte dos salários de servidores que estiverem exercendo seu direito de greve.
O Supremo Tribunal Federal (STF), em um curto espaço de tempo, tem feito a releitura de diversos dispositivos constitucionais, dando uma nova versão que leva a um retrocesso. Depois de eliminar a presunção da inocência da Constituição Federal, admitindo a prisão em segunda instância, a corte considerou legítima, por 6 a 4, nesta quinta-feira (27) a possibilidade de órgãos públicos cortarem o salário de servidores em greve desde o início da paralisação.
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), sofreu derrota na Assembléia Legislativa, após a secundarista Ana Júlia, de 16 anos, dar uma aula de direitos e cidadania para os deputados estaduais. O emocionante relato em defesa das ocupações nas escolas da rede pública estadual fez com que os parlamentares derrubassem três vetos do mandatário tucano.
Durante toda a semana, o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Ceará (Sintufce) está promovendo uma série de atividades em Fortaleza e no Interior para mobilizar os servidores técnico-administrativos em educação na preparação para a greve da categoria, deflagrada em assembleia no final da semana passada na Universidade Federal do Ceará (UFC) e na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em Redenção.
Cerca de 1.600 educadores estiveram presentes, na manhã deste sábado (22), na assembleia do Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), realizada em Curitiba. Foram mais de seis horas de debate, no qual a categoria avaliou que a greve iniciada no dia 17 de outubro será mantida por tempo indeterminado. Estudantes e representantes de vários movimentos participaram da atividade.