Vinte e sete mil eletricitários de todo país cruzaram os braços desde segunda-feira (16) para reivindicar reajuste salarial, renovação das concessões das empresas de energia e a revisão na contratação dos trabalhadores. Segundo a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), está havendo terceirização da mão de obra. A adesão à paralisação acontece em todos os estados, com exceção do Tocantins, Ceará, Alagoas e Pernambuco (onde hoje é feriado), que aderem ao movimento na terça-feira (17).
Metalúrgicos da GM de São José dos Campos, no interior paulista, aprovaram nesta segunda-feira (16) uma paralisação de 24 horas.
Trabalhadores da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) no Ceará decretam greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (17). A decisão foi tomada na última sexta-feira (13) em Assembleias realizadas pelo Sindicato dos Eletricitários do Estado do Ceará (Sindeletro) em Fortaleza e Milagres.
Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (13/7), os professores estaduais, em greve há 94 dias, rejeitaram a proposta elaborada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Havia uma expectativa para o fim da paralisação, mas a categoria decidiu manter o movimento.
Deflagrada em 11 de junho, a paralisação dos servidores de várias repartições públicas completou um mês nesta quarta-feira. Já a greve das universidades federais, aprovada em 17 de maio, completará dois meses na próxima semana.
Representantes de professores de universidades federais, em greve há quase 60 dias, estiveram nesta quarta-feira (11) no Palácio do Planalto após um protesto pedindo a interferência da presidenta Dilma Rousseff nas negociações para garantir o reajuste salarial e a reestruturação do plano de carreira da categoria. Os servidores das instituições federais, que estão parados há um mês, também participaram da reunião.
Como o Incra pode cumprir tão importante papel na questão agrária do País se teve entre 1985 e 2011 uma redução de 9 mil servidores para 5,7 mil?. E nesse mesmo período passou de 87 projetos de assentamento com 117 mil famílias para 8,7 mil projetos hoje, com mais de 1 milhão de famílias atendidas? A indagação foi feita pelo Deputado Federal João Ananias (PCdoB/CE) que levará o assunto para ser discutido na reunião da Bancada Nordestina marcada para esta quarta-feira (11).
Em nota, os professores das Universidades Federais no Ceará (UFC e Unilab) ratificam a paralisação iniciada há quase um mês. No documento, a categoria reafirma a pauta de reivindicações e conclama o apoio da opinião pública. Leia a seguir a íntegra da nota:
Sindicalistas que representam servidores públicos federais, em greve, admitem que a ameaça feita pelo governo federal, de cortar o ponto de quem aderiu à paralisação, gerou apreensão entre os trabalhadores. Porém, dizem acreditar que a medida não irá se efetivar, por simples impossibilidade prática. Dirigentes são unânimes em criticar a decisão de cortar o ponto, expedida na sexta-feira (6), pelo Ministério do Planejamento a todos os gestores de recursos humanos do governo federal.
Os servidores públicos federais decidiram radicalizar a greve, em resposta à autorização do governo para o corte de ponto dos servidores paralisados, anunciada pelo Ministério do Planejamento (MP), na última sexta-feira (6).
O debate foi uma iniciativa do deputado estadual Lula Morais (PCdoB).
Há 50 dias em greve, os docentes da UFPI podem decidir nesta segunda-feira (9), em assembleia geral às 15h na ADUFPI, intensificar as mobilizações e radicalizar as ações do movimento grevista.