A Rede de Comunicação Colaborativa ComunicaSul viajará à Guatemala entre os dias 29 de junho e 7 de julho para dar visibilidade à onda de assassinatos de lideranças dos trabalhadores, à repressão e à perseguição às suas entidades. A solicitação foi feita pela Confederação Sindical Internacional (CSI) e pela Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA) que definiram 2013 como “Ano Internacional de Solidariedade à Guatemala”.
Estampando seu racismo, conglomerados de comunicação guatemaltecos fazem campanha para blindar o general Rios Montt, ex-ditador financiado pelos EUA e armado por Israel.
Por Leonardo Wexell Severo*
A Organização das Nações Unidas (ONU) considerou "lamentável" a anulação da sentença conferida ao ex-ditador da Guatemala, José Efraín Ríos Montt, mas considerou que este "não é o final da história".
A Comissão Internacional de Juristas (CIJ) condenou a decisão emitida na segunda-feira (20) pela Corte de Constitucionalidade da Guatemala que anula a decisão segundo a qual o ditador guatemalteco, Ríos Montt, teria que cumprir 80 anos de prisão por genocídio e crimes de guerra. La CIJ considerou que esta medida constitui um retrocesso na busca da justiça na Guatemala.
Dez dias após ser anunciada a condenação do ex-ditador guatemalteco, José Efraín Ríos Montt, a 80 anos de prisão pelo genocídio cometido durante sua gestão (março de 1982 a agosto de 1983) contra a etnia indígena ixil, a Corte de Constitucionalidade do país anulou, nesta segunda-feira (20) a sentença e ordenou a realização de um novo julgamento.
A repressão da atividade sindical na Guatemala é uma das mais fortes na América Latina e a violência contra líderes sindicais no exercício de suas atividades, deixa, em média, 15 mortos por ano, segundo dados das organizações sindicais da região. Para tentar reverter essa realidade, a Confederação dos Trabalhadores das Américas (CSA) e a Confederação Sindical Internacional (CSI) realizam nesta sexta-feira (17), o Dia de Ação pela Guatemala.
O ex-ditador guatemalteco, José Efraín Ríos Montt, foi condenado na sexta-feira (10) a 80 anos de prisão pelo genocídio cometido durante sua gestão (março de 1982 a agosto de 1983) contra a etnia indígena ixil.
Em um cenário de imposição do modelo extrativo mineiro e do modelo energético na Guatemala, e no conflito entre comunidades afetadas e governo, o Conselho de Povos do Ocidente (CPO) convocou a população a participar neste 1º de Maio da Marcha pela Paz, Justiça e Direitos Individuais e Coletivos dos Povos, "Liberdade ao companheiro Rubén Herrera”, e "Justiça pelo irmão Daniel Pedro”.
Julgamento do ex-ditador Efraín Ríos Montt, de 86 anos, começou na última terça-feira (19). Montt responde pela execução de 1.771 indígenas maias ixiles no departamento de Quiché, região norte do país.
Centenas de pessoas se reuniram perto da Suprema Corte de Justiça da Guatemala, em vigília, nesta terça-feira (19), pelo julgamento do ex-ditador José Efraín Ríos Montt, acusado de genocídio.
A Corte de Constitucionalidade (CC), instancia máxima judicial da Guatemala, rechaçou nesta quarta-feira (13) a solicitação de anistia para o ditador guatemalteco Efraín Ríos Montt, que procura evitar que ele seja julgado por genocídio contra populações indígenas durante seu regime.
A vulnerabilidade e o risco a que estão sujeitos os trabalhadores da Guatemala e as ameaças e violações de garantias trabalhistas foram expostas esta semana com uma delegação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).